A Inconsistência nas Decisões das Forças Armadas sobre a Vacinação contra a COVID-19

É alarmante que, entre as vacinas exigidas pelas Forças Armadas, a imunização contra a COVID-19 tenha sido deixada de lado. Estamos falando de uma doença que já ceifou mais de 600.000 vidas no Brasil e milhões ao redor do mundo.

Quando questionado sobre essa omissão, um general justificou que a vacinação contra doenças como a febre amarela estava no protocolo porque os militares poderiam ser enviados a áreas com surtos da doença.

É difícil acreditar que um general não tenha entendido que uma pandemia é uma epidemia global, presente em todos os continentes, afetando todos ao seu redor. A COVID-19 está ao alcance de todos, no próprio ambiente de trabalho de cada militar, colocando em risco sua saúde e de suas famílias. Essa exposição é infinitamente maior do que qualquer risco relacionado à febre amarela.

O que realmente está em jogo aqui não é a saúde, mas a lealdade a uma liderança errática. A omissão deliberada da vacina coloca em risco a vida dos militares e suas famílias, em nome de uma fidelidade cega que não reflete inteligência ou bom senso.

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