Coronavírus – e o Rio de Janeiro

Tem crescido o percentual de vacinação em segunda dose em comparação ao de primeira. Hoje foram 6 pessoas vacinadas com a segunda dose para cada 4 com a primeira.

A lógica é simples, como avanço da primeira dose, a cada dia aumenta o número de pessoas que se habilitam a tomar a segunda, isso se não houver atrasos ou desistências, lembrando que já são 9 milhões de pessoas que estão em atraso, ou seja, não compareceram na data marcada para retorno.

Para quem tem dúvida do estrago potencial da presença da variante Delta, o Rio de Janeiro está hoje entre os dois únicos estados com tendência de alta na média móvel de mortes, o outro é Roraima.

Em pouco mais de 2 meses o Rio passou da 6º pior taxa de mortalidade (Mortes/100M) para a 2º pior, tendo situação melhor apenas que Mato Grosso.

A taxa de mortalidade do estado do Rio de Janeiro é de 365 óbitos por 100 mil habitantes, que é como medimos oficialmente a mortalidade no Brasil. Comparando com os outros estados, o que tem a menor taxa é Maranhão, com 173/100M. A taxa nacional é de 273/100M.

Na comparação com o resto do mundo, se o Rio fosse um país teria a 2ª pior taxa do planeta, somente menor que a do Peru que ostenta a incrível (e imprecisa) marca de 600/100M.

O Rio, a exemplo do que acontece ou aconteceu na maioria dos países europeus, no Vietnã e nos EUA, sofre o impacto da expansão da variante Delta. Exceto o Vietnã, são países que implementaram medidas de relaxamento justamente quando a Delta iniciava sua escalada.

Aqui estamos fazendo o mesmo, com a desvantagem de que nossa vacinação ainda está longe de atingir níveis considerados adequados, principalmente no que se refere à segunda dose.

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