Hoje o comentário é telegráfico

Se é verdade que há entre nós o avanço da disseminação da variante Delta e se há concordância de que se trata de uma variante mais disseminável e mais agressiva, podendo inclusive infectar pessoas com imunização completa e adolescentes abaixo de 16 anos, por qual motivo o impacto disso não será uma nova onda da pandemia?

Tem mais, todas as pesquisas pelo mundo apontam perda da efetividade da proteção das vacinas, sendo mais grave em quem não completou o esquema vacinal. Piorou e ainda está piorando a média móvel de óbitos em todos os países em que a Delta passou a ser a prevalente e a lista inclui Espanha, Reino Unido, França e principalmente os EUA. Esse último pulou em 30 dias de 300 para 1.300 de média móvel de mortes.

Diferente de nós, todos esses países têm taxa de vacinação maior que a nossa e no caso da população já imunizada totalmente a diferença é gigante (temos 28% e os EUA 52%). Então refaço a pergunta. Por qual motivo a variante Delta não acarretará piora na curva pandêmica, a exemplo do que ocorre no mundo?

No Brasil:

Registro de mortes hoje: 278

Total de mortes: 579.330

Média móvel de mortes nos últimos 7 dias: 679

Casos confirmados em 24 horas: 11.855

Casos acumulados na pandemia: 20.738.655

Média móvel de novos casos nos últimos 7 dias: 24.390

Casos ativos: 1,113 milhão

225 dias de campanha geral e 206 segunda dose ou dose única.

  • pessoas vacinadas ao menos uma dose: 129,115 milhões (60,53% da pop.)
  • imunizadas: 60,364 milhões (28,30% da pop.), sendo 4,120 milhões com dose única.

No mundo:

Casos: 217,3 milhões

Óbitos: 4.514.100

1º – EUA: 654,7 mil

2º – Brasil: 579,4 mil

3º – Índia: 438,4 mil

4º – México: 257,9 mil

5º – Peru: 198,2 mil

6º – Rússia: 181,6 mil
(SP: 145,5 mil)

7º – Reino Unido: 132,4 mil

Dados JHU (Johns Hopkins University).

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