Imaginem se vacinassem mais

Hoje tivemos a 28ª média móvel de mortes consecutivas abaixo de 1.000. Melhor ainda, baixou para a casa das seis centenas (696), fato que ocorreu pela última vez em 03 de janeiro, há 235 dias.

Outro dado interessante é o dos casos ativos da doença, hoje registrando o menor valor desde 16 de março, período em que a média móvel de óbitos era 3 vezes maior que agora, indicando uma menor mortalidade entre os casos comprovados da doença. É a vacina em ação.

Vacinação que só não é mais exitosa pelo descompasso entre o avanço da primeira e segunda dose. Hoje no Brasil a proporção é de para cada 100 pessoas vacinadas 46 têm o esquema vacinal completo (2 doses ou vacina de dose única). No nosso vizinho, Uruguai, para cada 100, 94 são totalmente imunizados.

Essa proporção poderia ser ainda pior no Brasil se não fosse a CoronaVac, cujo intervalo entre as doses é de 28 dias, que representa mais da metade das 58 milhões de pessoas que tomaram duas doses.

O intervalo entre as doses da AstraZeneca e Pfizer é 12 semanas e somente a partir de setembro é que será reduzido para 8 semanas. Ainda é pouco.

– pessoas vacinadas ao menos uma dose: 127,098 milhões (60,02% da pop.)
– imunizadas: 58,646 milhões (27,70% da pop.), sendo 4,097 milhões com dose única.

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