São 220 dias de campanha de vacinação

Já temos 7 meses de campanha de vacinação que concentrou na primeira dose estendendo o prazo entre doses da Pfizer para 12 semanas, que dá 84 dias (na maioria dos países da Europa é no máximo 45 dias). No caso da AstraZeneca a indicação da bula era mesmo 12 semanas como prazo máximo, mas na Europa o prazo máximo adotado foi de 60 dias. Sobrou a CoronaVac que indicava 4 semanas e esse foi o prazo adotado.

Na prática o que aconteceu foi uma evolução da vacinação em primeira dose andando muito mais rapidamente que em segunda dose, numa estratégia diferente da adotada por diversos países, como EUA, Espanha, Reino Unido, Itália, mas também nossos vizinhos Chile e Uruguai.

Com isso, hoje temos uma diferença de 10% a menos que na França quando comparamos com a vacinação em primeira dose e 30% a menos quando observamos a vacinação total. Fato que impacta a efetividade da vacina, principalmente quando se tem a prevalência da variante Delta, mais transmissível e mais agressiva que as anteriores.

É urgente reduzir o intervalo entre doses e ampliar a vacinação completa.

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