Em tempos onde as redes sociais se tornaram parte essencial do nosso cotidiano, é importante refletir sobre o que escolhemos consumir, como isso nos afeta e qual o impacto que isso tem na nossa saúde emocional.
Hoje de manhã, fiz uma publicação no Instagram sobre um tema que venho refletindo bastante: “Deixar de seguir”. E eu quero falar sobre isso. Vivemos em uma era onde tudo é digital, onde estamos constantemente conectados e expostos a um fluxo interminável de informações. Tentamos, o tempo todo, agradar as pessoas. Mas o que vejo é que isso acaba contaminando nossa mente, nossa alma e nossas emoções.
Os olhos são as janelas da nossa alma. E o que escolhemos olhar, não apenas o que vemos, mas o que decidimos observar e consumir de maneira constante, de alguma forma impacta o nosso coração. É o que ouve que nos forma. A Bíblia diz que a fé vem pelo ouvir, mas, assim como a fé, a negatividade também chega até nós da mesma forma. Aquilo que escutamos e vemos vai, sem percebermos, moldando o que sentimos e pensamos.
Eu sei que, muitas vezes, temos medo de “deixar de seguir”. A ideia de silenciar alguém no stories, bloquear o contato no WhatsApp ou até excluir alguém da nossa agenda pode soar como algo imaturo. Mas, sinceramente, eu vejo isso de outra maneira. Eu vejo isso como uma forma de inteligência emocional, como uma forma de tomar as rédeas da nossa própria vida e selecionar o que queremos deixar entrar. Porque, quando você está em um processo de autodescoberta e crescimento, não dá para ficar se consumindo com o que não agrega mais.
Eu sei o quanto é difícil lidar com certos sentimentos. E, se você ainda ama alguém, como é que consegue seguir em frente quando fica o tempo todo olhando as postagens dessa pessoa, os stories, até criando perfis falsos para continuar observando? A verdade é que você está permitindo que algo do passado controle o seu presente. E, sinceramente, você não precisa disso.
Aprenda que as janelas da alma são seus olhos. O que você escolhe ver e ouvir tem um peso enorme no que você vai sentir. E é preciso saber selecionar. Aprender a bloquear, a deixar de seguir, a deixar de ver certas coisas, não é sinal de imaturidade, mas sim de uma escolha consciente pelo seu bem-estar. Você tem a opção de deixar para trás o que não serve mais, aquilo que não contribui para o seu crescimento. Isso é maturidade, é inteligência emocional.
Eu sei que é complicado, mas se você está vendo algo que te faz mal, que te deixa triste, ansioso ou te afasta do seu propósito, o melhor a fazer é seguir em frente. Não deixe que o que você vê na tela de um celular, o que alguém posta ou compartilha, determine a sua paz. Olhe para dentro de si e pergunte: “Isso está me ajudando a crescer? Está me fazendo bem?” Se a resposta for não, então talvez seja hora de virar a página e seguir em frente.
Eu entendo o quanto esse processo de “deixar de seguir” pode ser difícil, mas é um passo essencial para o seu equilíbrio emocional. Às vezes, precisamos nos afastar de certas coisas, de certas pessoas, para conseguir focar no que realmente importa: nosso crescimento e nosso bem-estar. Não tenha medo de ser seletivo. Não tenha medo de dar esse passo. Às vezes, o que precisamos é justamente parar de olhar para trás e começar a olhar para frente, para o que vai nos levar a um futuro mais saudável, mais equilibrado.
Por fim, a questão é simples: o que você escolhe ver, ouvir e seguir impacta profundamente como você se sente. Então, tenha coragem. Tenha coragem de bloquear o que não faz bem, de silenciar o que te tira da sua paz. Aprenda a cuidar da sua alma, a proteger seu coração. Deixe de seguir o que não agrega mais. E siga o caminho que vai te levar ao seu crescimento.