A nova cepa indiana ameaça a saúde dos brasileiros com pelo menos duas mortes confirmadas em São Paulo, e segundo os especialistas a variante Delta (antes B.1.617.2) poderá agravar o quadro da Pandemia no país por ser mais contagiosa.
Apesar dos pouco caso no Brasil, ela preocupa por ser mais transmissível do que as anteriores, como afirmar a OMS.
Algumas variantes consumam ser mais graves que o próprio vírus como foi o caso de várias variantes do corona vírus e como estar sendo o da própria Delta.
A variante Delta é a que mais tem aumentado proporcionalmente a outras em diversos países. Considerando os novos casos, já representa 97% no Reino Unido, 92% nos EUA, 75% em Portugal, 49% no México, 47% na França e 35% na Espanha.
Todos esses países vinham tendo queda acentuada de média móvel de casos e mortes e, com a chegada da variante Delta, tiveram novo aumento significativo do número de infectados (a Itália é o único que não). No Brasil não há disponibilidade do percentual de casos por variante, pois nossa vigilância genômica é muito precária.
Mesmo a variante Delta sendo mais transmissível, os estudos indicam que as vacinas seguem funcionando contra ela. Uma pesquisa publicada nesta quinta-feira na revista científica Nature, aponta que a variante Delta afeta a eficácia das vacinas Pfizer e da AstraZeneca, mas que duas doses da são capazes de neutralizá-la.
O estudo concluiu que uma única dose das vacinas da Pfizer ou da AstraZeneca é pouco capaz de neutralizar a variante Delta após uma única dose, mas ao receber a segunda dose houve resposta neutralizante em 95% dos indivíduos.
No Brasil ainda não se sabe se a variante Delta será causa de aumento da taxa de contágio. A média móvel de novos casos tem caído, mas se mantém em patamar bastante elevado e é possível que as variantes preexistentes continuem dominantes e que a Delta não seja fator que impulsione uma nova onda da pandemia. Mas não basta ficar somente na torcida, sendo urgente:
1- Testar e acompanhar a transmissão da variante Delta;
2- Apressar a segunda dose da vacina;
3- Seguir com medidas de isolamento e de cuidados com higiene e, principalmente, uso de máscaras.
No Brasil:
Registro de mortes hoje: 1.733
Total de mortes: 530.344
Média móvel de mortes nos últimos 7 dias: 1.451
Casos confirmados em 24 horas: 53.824
Casos acumulados na pandemia: 18.962.786
Média móvel de novos casos nos últimos 7 dias: 48.655
Casos ativos: 1,602 milhão
173 dias de campanha geral e 154 segunda dose ou dose única.
- Pessoas vacinadas ao menos uma dose: 81,914 milhões (38,68% da pop.)
- Imunizadas: 29,442 milhões (13,90% da pop.), 1,835 milhão em dose única.
No mundo:Casos: 186,2 milhões
Óbitos: 4.022.500
1º – EUA: 622 mil
2º – Brasil: 530,3 mil
3º – Índia: 405,5 mil
4º – México: 234,2 mil
5º – Peru: 193,7 mil
6º – Rússia: 140,8 mil
(SP: 131.478)
7º – Reino Unido: 128,3 mil
Dados JHU (Johns Hopkins University).