Com os números da pandemia em constante mudança, os estados brasileiros enfrentam desafios e avanços distintos na luta contra a COVID-19.
Minas Gerais, que inicialmente se destacou entre os estados com a menor taxa de mortalidade pela COVID-19, teve um aumento alarmante nas últimas semanas. Em janeiro, o estado apresentou a menor taxa de mortalidade do país, com 64,8 mortes por 100 mil habitantes. No entanto, atualmente, a situação mudou drasticamente. Minas Gerais ocupa agora a 12ª posição, com uma taxa de 216/100M, um aumento de 310%. Já o Maranhão, que na época registrava a segunda melhor taxa, manteve sua posição de destaque, com a menor taxa de mortalidade no Brasil, passando de 65,2 para 126/100M — um aumento de 90%.
Em meio a esse cenário, o Brasil deu mais um passo importante na vacinação contra o coronavírus com a introdução da vacina Janssen. Essa vacina, única por ser aplicada em dose única, já teve 51 mil doses distribuídas em apenas dois dias. A Janssen chegou ao Brasil por duas vias: uma parte foi comprada pelo Ministério da Saúde (1,5 milhões de doses), enquanto outra foi doada pelos Estados Unidos (3 milhões de doses). Curiosamente, o envio da vacina coincidiu com a sessão da CPI, quando Luís Rodrigo, irmão do ex-ministro Luís, foi o responsável pelo transporte e despacho das vacinas para o Brasil.
Em termos de números, o Brasil continua enfrentando um número elevado de mortes e casos. Ontem (26), foram registrados 1.547 óbitos, elevando o total de mortes acumuladas para 512.819. O número de casos confirmados chegou a 61.393 nas últimas 24 horas, com um total de 18,38 milhões desde o início da pandemia. O país segue com uma média móvel de mortes de 1.707 por dia, enquanto os casos ativos somam 1,73 milhão. No campo da vacinação, 33,21% da população brasileira recebeu ao menos uma dose, enquanto 11,92% já completaram o ciclo de imunização.
No cenário global, o total de casos supera os 181 milhões, com 3,93 milhões de óbitos. Os Estados Unidos lideram a lista com 619,3 mil mortes, seguidos pelo Brasil (512,8 mil) e a Índia (395,8 mil). Países como México e Peru também registram números alarmantes, refletindo o impacto contínuo da pandemia em diversas partes do mundo.
