A melhor vacina é a que você tomou

Curtíssima, pois é domingo:

A EMA – Agência Europeia de Medicamentos (não confundir com a ema que fugiu de Bolsonaro), sugeriu na semana passada que o intervalo entre as doses da vacina AstraZeneca deve ser encurtado por conta da predominância das novas variantes no continente.

Estudos indicam que a imunidade em relação à variante Delta, para quem tomou apenas uma dose, tem sido menor que em relação à variante Alfa, mas com as duas doses a imunidade passa a ser equivalente. Sem explicar por qual motivo, mas suponho que tem a ver com isso, a prefeitura de Belo Horizonte está antecipando a segunda dose de trabalhadoras (es) da saúde de 12 para 8 semanas.

Outra discussão que está ocorrendo na Europa e em outros lugares do mundo é a combinação de dois tipos de vacina, não apenas 2 fabricantes, mas duas tecnologias distintas. Isso como forma de dar maior proteção por uma resposta imunológica mais aguda, inoculando uma que utiliza Adenovírus (AstraZeneca) e outra de RNA mensageiro (Pfizer).

O Chile, nosso vizinho, decidiu que a segunda dose de quem tomou a AstraZeneca será de Pfizer, decisão tomada por conta de um caso de trombocitopenia (diminuição de plaquetas e risco de hemorragia) em uma jovem de 31 anos. A mudança se deve a preocupação com a segurança da AstraZeneca, mas as autoridades chilenas citam diversos estudos, inclusive da Espanha, que apontam resultados positivos no nível de imunização.

Aqui seguimos vacinando pouco. Nosso cenário está mais para discutir se teremos vacina amanhã, se teremos segunda dose para todo mundo e se a “escolha” das pessoas por marca de vacina predileta, comportamento que começa a se avolumar, não vai comprometer ainda mais o ritmo da campanha, com mais atraso na meta de imunidade coletiva. Nada de debate de ponta, aqui é retaguarda mesmo.

No Brasil:

Registro de mortes hoje: 725

Total de mortes: 513.544

Média móvel de mortes nos últimos 7 dias: 1.661

Casos confirmados em 24 horas: 32.963

Casos acumulados na pandemia: 18.417.113

Média móvel de novos casos nos últimos 7 dias: 70.103

Casos ativos: 1,738 milhão

162 dias de campanha, pessoas vacinadas ao menos uma dose: 70,543 milhões (33,31% da pop.)

Em segunda dose, 143 dias: 25,299 milhões de imunizados (11,95% da pop.), sendo 85 mil em dose única.

No mundo casos: 181,8 milhões

Óbitos: 3.937.700

1º – EUA: 619,4 mil

2º – Brasil: 513,5 mil

3º – Índia: 396,8 mil

4º – México: 232,5 mil

5º – Peru: 191,6 mil

6º – Rússia: 133,2 mil

7º – Reino Unido: 128,1 mil

Dados JHU (Johns Hopkins University).

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