Para os que defendem o direito de pregar uma almejada cura

1) É desnecessário (conforme a bela defesa do Drauzio), pelo simples fato dela muito provavelmente não existir. Não preciso defender o direito de curar e propagar a cura de algo que não é doença. Por outro lado, a mudança de comportamento e de viés da atenção sexual (não de algum desejo montado cultural e geneticamente) já existe, não precisa mudar lei alguma.

2) Qualquer projeto tenderá a ferir os direitos humanos ao retroceder com o conhecimento sobre o comportamento sexual. A ideia de cura que alguns psicólogos quererão propagar poderá enfraquecer os trabalhos de aceitação e de atenuação do preconceito, algo galgado com muito esforço ao longo da história pelas comunidades LGBTTS.

Assim, ao invés de garantir alguma liberdade de expressão, a defesa do modelo de cura para reportar a homossexualidade apenas intensificará esse preconceito. A suposta liberdade que os deputados requerem mais coagirá um enorme volume de sujeitos do que permitirá alguma possibilidade não calculada de diagnóstico clínico e tratamento para homossexualidade.

É pauta derrubada!

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