O grito do povo e a urgência de um Brasil livre da pandemia e da irresponsabilidade

Em um cenário de negação, inação e falhas nas políticas públicas, a mobilização popular surge como uma das poucas alternativas para a mudança.

A realidade brasileira, ainda marcada pela tragédia da pandemia e pela desastrosa gestão política, exige um posicionamento claro. O governo, que tem sido um dos maiores vetores da disseminação do vírus, segue sem apresentar soluções eficazes para o combate à pandemia. Enquanto as instituições que deveriam ser responsáveis pela fiscalização e controle das ações do governo permanecem omissas, o país sofre com o agravamento das mortes e dos casos ativos.

Com mais de 460 mil mortes confirmadas e uma média diária de quase 2 mil mortes, é evidente que o Brasil se encontra em uma situação desesperadora. A vacinação, que poderia ser a chave para o fim da crise, ainda segue em um ritmo extremamente lento, com menos de 25% da população totalmente imunizada. E, mesmo com tantos dados alarmantes, o governo continua ignorando as chamadas para um impeachment que poderia, pelo menos, sinalizar que o país ainda tem alguma chance de mudança.

A CPI da Pandemia tem mostrado, a cada depoimento, a verdadeira face do desgoverno, com um plano deliberado para espalhar o vírus, negando as vacinas, promovendo tratamentos ineficazes e, em um ato de total irresponsabilidade, colocando a população em risco em nome de uma ideologia pseudocientífica e fundamentalista. A “imunidade de rebanho”, um conceito errôneo e perigoso, tem sido defendido por aqueles que buscam justificar as falhas do governo, mesmo que isso signifique mais mortes e mais dor.

Por isso, a necessidade de mobilização popular se torna cada vez mais urgente. Mesmo com o risco de aglomeração, as manifestações de rua surgem como um ato necessário de pressão para que o governo mude sua postura e que o combate à pandemia se torne, de fato, uma prioridade. A vacina deve chegar aos braços de todos, e as condições mínimas de saúde, como alimentação e hospitais funcionando adequadamente, precisam ser garantidas.

A organização desses protestos, com medidas de prevenção rigorosas, mostra que é possível se mobilizar sem colocar em risco a saúde das pessoas. O uso de máscaras, o fornecimento gratuito de máscaras PFF2 e álcool em gel, e a desestímulo ao consumo de álcool são apenas algumas das ações tomadas para minimizar os riscos. A segurança dos participantes foi a prioridade, e as medidas de distanciamento social foram seguidas de forma rígida, mostrando que é possível fazer a diferença sem ser irresponsável.

Mas a verdadeira diferença que precisamos ver não está nas ruas. Ela está no parlamento e nas atitudes do governo. O vírus não espera o calendário eleitoral, ele não dá trégua, e enquanto o governo procrastina, a cada dia mais vidas são perdidas. O Brasil precisa de ação imediata e eficaz para controlar a pandemia e salvar vidas. A vacinação precisa ser acelerada, e os recursos para os hospitais e para a proteção social precisam ser alocados com urgência.

Por isso, a luta deve continuar, não apenas nas ruas, mas em todas as esferas. Precisamos fazer ouvir a voz do povo, pressionar as instituições a tomarem as ações que a situação exige e garantir que, em breve, o Brasil seja um país onde a vida e a saúde sejam prioridades reais, e não meros discursos.

O movimento é claro: fora Bolsonaro, e não podemos esperar mais. O tempo para ações eficazes já passou.

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