A igualdade patológica na sociedade

Foucault dizia que não é preciso ser triste para ser militante, mesmo que a coisa que se combata seja abominável. Mas as coisas que combatemos são mesmo abomináveis.

As pessoas morrem de fome, são estupradas, assassinadas por homofobia, não têm onde morar, são assassinadas pela polícia, são internadas contra a sua vontade — e a lista é infinita.

Militar é se confrontar com o que há de pior no mundo, porque na práxis militante nós vamos aos poucos entendendo melhor como o mundo funciona e ele funciona abominavelmente. Militar é uma tarefa de resistência, porque somos reprimidos pelo estado, pela ideologia dominante, pela mídia, e a lista segue. Para resistir é preciso força. Para termos força é preciso cuidado. Já dizia a Gal Costa: é preciso estar atenta e forte.

Gosto desse trecho e do que ele faz lembrar. Obrigado por militar, e por inspirar outras pessoas nas nossas lutas diárias, que nos exigem coragem (e isso em você transborda) e resistência. Se é preciso cuidado, é preciso que cuidemos uns dos outros. Sinta-se cuidado sempre. Bjs

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