Salvem o Brasil e a Amazônia

Ricardo Salles, o ministro psicótico e perverso da destruição do meio ambiente do Bolsonaro, disse que nuvens de fuligem em São Paulo eram fakenews e sensacionalismo. Bolsonaro ironizou a preocupação popular e as críticas internacionais dizendo que “aqui é Brasil acima de tudo e nuvem de fuligem acima de todos” e que se ele quiser “podemos ter seis meses de escuridão igual a Noruega”.

Depois dessas frases, depois que Bolsonaro estrangulou financeiramente os órgãos de fiscalização e controle de incêndios, como o IBAMA e o ICMbio, cortando 80% do orçamento, depois que ele demitiu todos os funcionários que discordavam dele, incluindo o presidente do INPE, responsável por acessorar a supervisão do desmatamento, depois de difamar e caluniar as ONGs que se ocupam da proteção do meio ambiente, depois de perder o repasse de 300 milhões de reais que recebíamos anualmente como ajuda para proteção da floresta através do Fundo Amazônia pela Alemanha e Noruega.

Os incêndios aumentaram 300% este ano. Na região sudoeste do Para, os ruralistas fizeram o “Dia do Fogo” (10 e 11 de Agosto), alegando à imprensa que queriam mostrar serviço a Bolsonaro, sobretudo em áreas de preservação ambiental, desestruturando o modo de vida de diversas populações que vivem na floresta, aniquilando a vida de outra Tivemos como consequência desse desastre o dia virando noite na maior capital do país, com um ar intragável, uma cena apocalíptica.

Esse acidente histórico que é Bolsonaro é um crime ambiental encarnado. E mediante o impacto humano e cultural desse crime impetrado pelo presidente contra o povo brasileiro, contra sua saúde, contra o futuro das novas gerações, considerando o impacto dessa atitude para o mundo, que depende direta e indiretamente da floresta, não é absurdo classificar o conjunto da obra do nosso não-presidente como crime de lesa pátria e crime contra a humanidade.

Bolsonaro deveria ser impedido imediatamente e preso pelo que estimulou e cometeu. Um crime de irresponsabilidade irreparável e de proporções imensuráveis.

Uma campanha concreta de #ForaBolsonaro é um imperativo ético imediato.

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