O debate sobre o aborto vai além de questões morais ou religiosas; é, acima de tudo, uma questão de saúde pública e direitos humanos. A criminalização do aborto no Brasil coloca em risco a vida e a saúde das mulheres, especialmente das mais vulneráveis, como as mulheres negras e pobres, perpetuando desigualdades e desigualdades no acesso à saúde.
A ilegalidade do aborto empurra milhares de mulheres para a clandestinidade, onde, sem os cuidados médicos adequados, enfrentam riscos elevados de complicações graves, incluindo morte. Esses procedimentos clandestinos não apenas afligem a saúde das mulheres, mas também ampliam as disparidades sociais, já que as mulheres de classe alta conseguem acessar o aborto de forma segura, enquanto as mulheres negras e pobres continuam a ser as mais impactadas, muitas vezes sem acesso a serviços de saúde básicos.
A luta pelo direito ao aborto legalizado é, portanto, uma luta pela vida das mulheres. Negar a uma mulher a autonomia sobre seu próprio corpo é uma forma de misoginia que coloca a moral religiosa acima da saúde, da dignidade e do bem-estar de mulheres reais. O direito de decidir sobre a própria gravidez é fundamental para que as mulheres possam viver com liberdade, autonomia e segurança.
O movimento feminista reivindica a legalização do aborto não apenas como um direito, mas como uma questão de justiça social. A criminalização do aborto não resolve o problema, apenas o empurra para a sombra, tornando-o ainda mais perigoso. A legalização, por outro lado, garantiria que as mulheres tivessem acesso a cuidados médicos seguros e que seus direitos fossem respeitados.
Neste 8 de março, data de luta contra a misoginia, é fundamental reforçar a importância de garantir que todas as mulheres tenham o direito de decidir sobre seu próprio corpo. O fundamentalismo religioso não pode ser um impedimento para a saúde e a vida das mulheres. A luta pelo aborto legalizado é uma luta pela dignidade e pela liberdade das mulheres de todas as classes sociais e origens.
Diga não ao fundamentalismo e sim à vida e saúde das mulheres.

O aborto não é apenas uma questão moral ou religiosa, mas uma questão de saúde pública e de direitos humanos. A criminalização do aborto no Brasil coloca em risco a vida e a saúde das mulheres, particularmente das mais vulneráveis, como as mulheres negras e pobres.
A ilegalidade do aborto empurra milhares de mulheres para a clandestinidade, onde procedimentos inseguros são realizados, sem os cuidados médicos necessários, expondo-as a riscos de morte e sequelas permanentes. Mulheres negras e pobres são as mais afetadas, uma vez que enfrentam não só a criminalização, mas também a falta de acesso a serviços de saúde adequados.
A legalização do aborto é uma medida crucial para garantir a saúde das mulheres e proteger seus direitos. Negar a uma mulher o direito de decidir sobre seu próprio corpo é uma violação de seus direitos fundamentais e uma perpetuação da misoginia. Os argumentos religiosos que muitas vezes são usados para negar o direito ao aborto ignoram a realidade das mulheres que, ao serem privadas dessa escolha, enfrentam um sofrimento imenso e, muitas vezes, a morte.
Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, reforçamos a importância da luta pela legalização do aborto como uma questão de justiça social e igualdade de direitos. Devemos apoiar as mulheres na conquista de seus direitos, garantindo que todas tenham acesso a cuidados médicos seguros e a liberdade de decidir sobre suas próprias vidas e corpos.
Diga não ao fundamentalismo. Diga sim à vida e à saúde das mulheres.