O Brasil acabou infelizmente

Três dias de um aumento grande de óbitos no Brasil, 1.726 – 1.910 – 1.786 mortes, são 3 dias terríveis de muita dores, sofrimento e o excelentíssimo presidente, continua com o descaso duvidando da ciência.

Estamos vendo as cenas mais tristes e revoltantes da História do Brasil. E tudo isso não veio de surpresa. Houve alertas, avisos, previsões científicas. O alerta foram feitos diversas vezes. Sobre o risco de o Brasil ser uma ameaça à saúde mundial. E quem mais está pagando um alto preço é a camada mais pobre da nossa pirâmide social.

“Chega de mimimi. Vão ficar chorando até quando?” Bolsonaro, no dia com 1.786 mortes em 24h e após dia recorde de mortes no Brasil, o total de 1.910 vidas e famílias dilaceradas em 24h. Presidente genocida e insensível tem que ser expurgado, pois, é muito pequeno para o cargo.

Uma grande parte dos 261.188 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia, é de pessoas que precisaram e precisam sair pra trabalhar e sobreviver. E por que precisaram sair pra trabalhar? Porque o (des)governo não garantiu a manutenção dos empregos e dos salários, tampouco a sobrevivência e manutenção das empresas e do comércio.

Charge mostrando a realidade dos brasileiros

#ParaCegoVer: Charge mostrando o dia a dia da população na primeira imagem algumas pessoas entrando no ônibus algumas com máscara e outras sem, no segundo está mostrando pessoas dentro do transporte público usando máscara de forma incorreta, na terceira imagem uma mulher lendo notícias sobre o número de óbitos, e a última uma sátira referente as aulas terem voltado em meio ao caos da pandemia.

Perdemos, pais, mães, irmãos, irmãs, avós, tios, tias, muitos parentes e amigos. Estamos perdendo nosso País, nossa terra, nosso chão.

O ministro da Economia Paulo Guedes, o “posto Ipiranga”, disse claramente que é pra deixar falir as micro, pequenas e médias empresas. Sua única atuação foi para salvar os bancos e as grandes corporações capitalistas (grandes demais para quebrar) e, graças ao auxílio emergencial (que teve o valor pífio de R$200,00, elevado para R$600,00 pela oposição no Congresso, sobretudo a bancada do PT), que a queda do PIB não foi maior e as pessoas conseguiram se manter/consumir por algum tempo. Vivemos uma política de terra arrasada.

O modelo neoliberalista/homicida não permite lockdown, não permite investimento público, massacra a classe trabalhadora, vende a preço de banana o patrimônio nacional.

O desgoverno bolsonarista/negacionista/ultraliberal é genocida porque jogou o povo ao abate infeccioso sem vacina e sem amparo algum, depois de ter negado a existência do vírus, negado a pandemia, boicotar o uso de máscaras e o distanciamento social e feito de tudo pra não ter vacina.

A triste realidade da pandemia. Banco de imagens

#ParaCegoVer: Imagem mostra a Covid-19 em sua forma de vírus e a outra metade da imagem túmulos que representam as milhares de vidas perdidas.

O Brasil fez tudo “errado” desde o início, e isso atrasou a economia, a superação da pandemia, a vacinação e aumentou as mortes. E agora está acelerando os óbitos.

A China, com seu planejamento estatal, ciência revolucionária e população educada, que fez tudo certo, do lockdown civilizado à produção da própria vacina, relativamente já retomou sua vida. Aqui no Brasil ficaremos nesse sofrimento até 2022, pelo menos.

O que vemos no Brasil é um projeto ultraliberal eugenista de precarização do trabalho e da vida do trabalhador e de deixar morrer os fracos, deixar falir os pequenos, desmontar o Estado e destruir a indústria e a engenharia nacionais em prol do mercado financeiro e do latifúndio. Estamos virando um gigantesco Haiti.

Bandeira do Brasil e preto e branco representando o luto. Banco de imagens

#ParaCegoVer: Bandeira do Brasil nas cores preto e branco em luto pelas vidas perdidas dos brasileiros.

Infelizmente, o Brasil hoje é um risco sanitário global com o surgimento de novas cepas. O maior número de casos diários com recorde de mortes, do mundo.

O (des)governo Bolsonaro é a escória da escória da humanidade, o chorume do lixo autoritário, num país pobre negacionista de terceiro mundo. E parte da população brasileira continua aplaudindo isso, tornando-se cúmplice de um genocídio. A História não perdoará!

Ao deslocar a responsabilidade para o indivíduo, Bolsonaro está perversamente nos tornando cúmplices de seu projeto de morte. Como se fosse possível numa pandemia que as decisões sanitárias dependam da escolha individual.

E então, vamos seguir nos deixando matar?

O que mais falta acontecer, ver e provar para compreender que estamos submetidos a um projeto de extermínio? Primeiro vimos pessoas morrerem em agonia por falta de oxigênio nos hospitais. Depois assistimos às cenas de pessoas intubadas que, por escassez de sedativos, tiveram que ser amarradas em macas para não arrancarem tudo por dor e desespero. O que mais falta? Qual é o próximo horror? De qual imagem necessitamos para entender o que Bolsonaro está fazendo?

1.910 mortos somente na quarta-feira (3): a covid-19 está sob o controle de Bolsonaro, mas neste momento, nenhum assunto é tão importante quanto falar sobre o assassinato em massa do povo brasileiro.

A primeira pergunta da manhã deve ser: o que faremos hoje para impedir Bolsonaro de seguir nos matando? E a última pergunta deve ser: o que fizemos hoje para impedir Bolsonaro de seguir nos matando?

Os, cientistas, sanitaristas, epidemiologistas, profissionais da saúde, gente que se preparou por décadas para ajudar a cuidar das pessoas, estão alertando de todas as formas possíveis HÁ MAIS DE 1 ANO.

Bolsonaro o presidente assassino Banco de imagens

Em apenas 24 horas, e sem considerar a imensa subnotificação, 1.910 de nós morreram por não serem cuidados, por não serem considerados importantes, por não poderem contar com um governo que valoriza vidas humanas.

É o ódio à humanidade, é o ódio à solidariedade, é o ódio à coletividade, praticado não apenas pelo Governo Federal, mas também por cada um que, podendo escolher ficar em casa e manter a quarentena, escolhe ir para a rua, colocando não apenas a si mesmo e suas famílias em risco, mas especialmente, àqueles que não têm escolha.

Não somos diferentes de um governo genocida quando temos escolha e lançamos mão das mais diversas justificativas para ajudar a matar com nossa postura negacionista.

É urgente que se decrete lockdown, é nossa única esperança.. Para termos tempo de diminuir as filas da UTI. Para que mais hospitais não precisem alugar contêineres para amontoar corpos de pessoas que poderiam estar vivas.

O sistema de saúde entrou em colapso, o sistema funerário vai colapsar também.

Senhores Prefeitos, Senhores Governadores, responsabilizem-se pelo seu povo: decretem lockdown já!

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