O fascismo cresce em meio à atomização social, medo generalizado e dispersão política da democracia. Em meio à pandemia e aos impedimentos necessários que o isolamento social nos impõe, abriu um vácuo para a escalada de autoritarismo do presidente e para os atos da extrema-direita pedindo o fechamento do Congresso e do STF.
Além disso, o presidente transformou o ministério da saúde em um instrumento de defesa de suas ideologias assassinas, ocultando e manipulando os dados sobre a pandemia para prejudicar o trabalho dos médicos e das autoridades em saúde. O objetivo é nos desinformar a respeito do genocídio em curso.
Por isso, consideramos que não tem cabimento permanecer sem ocupar as ruas contra esse governo abjeto. Depor esse tirano é salvar vidas. Baseado em evidências científicas para proteção dos manifestantes, fizemos um ato de profissionais de saúde com distanciamento social adequado, com marcação no chão, uso de máscaras e de jaleco higienizado, segurando nossos cartazes com as palavras de ordem.
É a forma de se posicionar e demarcar um basta para essa política de extermínio higienista da população brasileira mais pobre, mais velha, com doenças crônicas e negra. Um basta aos ataques à ciência, à saúde, ao meio ambiente, à imprensa e à democracia.
Fora Bolsonaro genocida, fascista, lgbtfóbico, racista, machista e abjeto. Que ele e sua trupe de milicianos negacionista da ciência, os quais representam o que há de pior na alma humana, caiam no lixo da história, de onde nunca deveriam ter saído.