Sexta-feira sem expectativas: a arte de viver o presente

Às vezes, a felicidade está em simplesmente estar, sem precisar fazer.

Hoje é sexta-feira, mas não há planos, nem expectativas. Sabe aquela ideia de sair para um bar, procurar alguém para beijar ou ir atrás de mais uma festa? Não está no meu radar. A verdade é que não estou afim de me comprometer com nada que me traga trabalho. Não quero a pressão de cuidar de algo ou de alguém, e as facilidades têm sido muito mais atraentes. Às vezes, a vida de solteiro tem esse encanto: você não precisa de planos, só precisa de espaço para ser você, do jeito que está.

O conceito de “ter” algo sempre vem com um “cuidar”, e esse compromisso tem sido o meu inimigo. Não estou atrás de mais um beijo sem importância ou de encontros casuais que só alimentam as expectativas do momento. A busca é por algo mais genuíno, uma conexão verdadeira com pessoas interessantes — aquelas que não estão em busca apenas de um corpo, mas de uma conversa, de uma troca real. Onde estão elas? Quem são as pessoas que querem algo além do simples beijo e despedida?

Hoje, ao correr, com boa música no fone e a TV ligada no fundo, me senti em paz. Sem olhar para o que os outros esperam, sem pressa de satisfazer o que se espera de mim, percebi que talvez eu tenha encontrado o verdadeiro prazer da vida de solteiro. A liberdade de dizer “não” sem culpa, a decisão de viver no meu ritmo, sem pressa de fazer parte de uma agenda lotada de compromissos. Isso é viver sem peso, sem obrigações.

Não há necessidade de um plano para sair de casa; o que eu quero é ser dono do meu tempo e escolher o que é melhor para mim, no momento. Se alguém manda mensagem, ótimo. Se não mandar, também não tem problema. A vida segue, e eu sigo em paz com as escolhas que faço. Essa liberdade me dá a sensação de plenitude, a capacidade de aproveitar o presente sem estar preso a uma agenda de “deveres” que não são meus.

Viver o presente é uma arte, e eu decidi praticá-la. Não se trata de se conformar com o que a vida oferece, mas de aproveitar o que temos ao máximo. Hoje, minha programação é simples: vou chegar em casa, levar o gato para passear, tomar um banho quente e colocar o pijama mais confortável que tenho. Vou cozinhar o jantar com calma e apreciar o momento.

Ser solteiro não é sinônimo de solidão, é saber curtir o próprio espaço, o próprio tempo. Hoje, o meu date é com o modo avião do celular — sem a pressão das mensagens ou das atualizações intermináveis das redes sociais. Só eu, meu sofá e o vinho que escolho para essa noite sem compromisso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.