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“Conhece-te a ti mesmo”. Este é o imperativo ético fundamental de Sócrates, que talvez tenha sido o maior militante ético da história antes de Jesus de Nazaré. A tese moral socrática é que o homem, em essência, é bom.

Hannah Arendt 2500 anos depois reafirmou: radical, no homem, somente o bem; o mal é sempre extremo. A radicalidade do bem consiste no fato de que apenas as pessoas que são plenamente coerentes com sua própria essência, que buscam leveza de espírito e que não abrem mão de sua própria consciência é que são capazes de resistir a pressões sociais, culturais, políticas e circunstâncias para o mal.

É por isso que Sócrates faz um apelo ético pela filosofia aos governantes:

“Conhece-te a ti mesmo, que assim saberás o caminho do bom governo dos homens”.

Em outras palavras, quanto mais próximo de nós mesmos nós estivermos, mais próximos do bem estaremos, pois, ninguém em sã consciência quer se identificar com o mal. Afinal, ninguém é pervertido o bastante para querer ser um Mefistófeles.

Não é à toa portanto que, depois de Sócrates, Jesus de Nazaré tenha dito cabalmente que Deus habita no coração de cada um de nós.

Você quer então se aproximar de Deus? Aproxime-se pois, de si mesmo, que em verdade encontrará Deus em seu próprio coração.

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