É um traço civilizatório e de inteligência estar disposto a conviver com o diferente, tolerar as inimizades, passar por cima das intrigas. Mas é um traço de caráter e de amor estar disposto a “perdoar” essa diferença, esquecê-la, e extrair o melhor do outro. Pois, nenhuma diferença convém ao bom coração.
Em contrapartida, apegar-se a essas diferenças, fazer dos erros alheios o motivo da sua posição sobre eles, e prestar atenção apenas no que não gostamos nos outros são sinais tanto de barbárie e estupidez, quanto de amor pelo ódio.
Há pessoas que veneram o ato de odiar. Que Deus perdoe a baixeza do coração destes, pois não sabem o mundo que criam para si mesmos.