O dia do repórter

Duas valiosas citações sintetizam a importância do profissional celebrado hoje, 16 de fevereiro.

“O repórter é o profissional caçador de notícias, faça sol, faça chuva, que nos informa a cada dia de todos os fatos ocorridos no mundo”. “Repórter é, hoje, uma das profissões mais vitais para o bom andamento do dia a dia. Com a quantidade de informações que recebemos, muitas vezes, não conseguimos filtrar o que é verdadeiro ou não. Essa é a função do repórter, apurar e ter certeza de que tudo é verdadeiro”.

Neste mundo moderno de comunicação, com as redes sociais proporcionando, em tempo real, oportunidades infinitas de fake news, cada vez mais necessitamos de repórteres íntegros, que fazem jornalismo sério e alicerçam a Imprensa em todos os meios de comunicação.

O repórter produz conteúdos apurados com qualidade profissional, na acepção da palavra. Com cobertura de pautas e notícias, baseada na profunda investigação dos fatos, e em entrevistas, elabora material elucidativo e imparcial, capaz de sustentar o leitor e a sociedade.

Após o notável alemão Johannes Gutenberg revolucionar a imprensa e propiciar o uso de máquinas para impressão dos jornais, surgiu a figura do repórter.

No Brasil, os primeiros jornais de caráter noticioso apareceram no final do século XIX – O Estado de São Paulo e Jornal do Brasil. No início do século XX, passaram a dedicar espaço para grandes reportagens, calcadas no aprofundamento investigativo da informação, a partir da pesquisa, contextualização, abordagem multiangular e narrativa diferenciada.

O imortal escritor, professor e jornalista Euclides da Cunha (1866-1909) é considerado o primeiro repórter do Brasil, devido à cobertura da Guerra dos Canudos para O Estado de São Paulo, em 1896. Mais tarde, a obra se tornaria um dos mais notáveis clássicos da literatura brasileira – Os Sertões –, que retrata a Guerra dos Canudos.

Hoje, comemorando o Dia do Repórter, homenageamos todos esses profissionais da comunicação! Com esforços conjuntos, esperamos que sejam revertidos os tristes dados estatísticos da organização Repórteres sem Fronteiras, que aponta o Brasil como o país com o maior número de jornalistas mortos nas Américas por conviverem com a censura e perseguição política, militar, policial e de criminosos.

São fatos que enaltecem ainda mais a figura do repórter que, diversas vezes, se arrisca para levar a informação até a sociedade.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.