A Tortura Diária de um Brasil em Agonia

A persistência do governo Bolsonaro impõe uma resistência emocional e moral aos brasileiros que ainda conseguem se indignar.

Arte | Branco de imagens

Vivemos tempos em que a alma do Brasil é testada diariamente. Os brasileiros que ainda possuem a capacidade de se indignar com os abusos e discursos nefastos do presidente Jair Bolsonaro, sua família, ministros e seguidores, enfrentam uma experiência que ecoa as torturas sofridas nos porões da ditadura. O país está mergulhado em um ensaio contínuo de sofrimento, onde cada dia é um exercício de resistência contra a dor e o asco.

Estamos presos em uma dilatação temporal, uma suspensão angustiante em que a única certeza é a dor solitária diante de um líder que se alimenta da submissão e do medo. Cada momento é uma luta para não sucumbir, e cada ato de crueldade política é mais um golpe que engolimos em silêncio. O nome de Bolsonaro, sua imagem e presença, geram reações físicas de repulsa e indignação que nos invadem como uma tortura incessante.

Este sentimento de asco e revolta precisa ser canalizado. A união e a coragem daqueles que resistem diariamente são essenciais para construir um movimento capaz de barrar Bolsonaro e seus apoiadores. Sua permanência no poder não só prolonga o sofrimento, mas ameaça a própria essência do que significa ser brasileiro.

Bolsonaro deve ser retirado do poder, responsabilizado por seus atos e lembrado como um exemplo do que não deve ser repetido. Ele representa o abismo moral e ético a que uma nação pode chegar. Seu nome deve se tornar uma maldição, um lembrete sombrio do preço da inação e da indiferença, para que futuras gerações nunca esqueçam o perigo de permitir que o Brasil caia novamente em um porão de desespero.

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