Um ditador assassino

Um governante fascista, genocida que precisa ser derrubado, o Brasil atinge a marca  de hoje de 514.849 casos e 29.314 mortos pela Covid-19, passando a França no número de vítimas e passamos de meio milhão de infectados pelo novo coronavírus.

Os sistemas de saúde de alguns municípios estão entrando em colapso e o representante da nação continua caminhando na contra mão do que diz a Organização Mundial da Saúde (OMS), que vem tentando desde o início da pandemia do novo coronavírus que seja feito o isolamento social rígido, mas Bolsonaro continua fingindo que nada está acontecendo.

Saindo da explanada do planalto viajamos agora aqui no Sudeste do país. 

O maior estado do Brasil estava para flexibilizar a quarentena a partir de amanhã  (1) de junho, porém Bruno Covas, prorrogou para mais 15 dias o isolamento social, os serviços não essenciais permanecem fechados.

Antes dessa decisão o governador João Dória fez um planejamento que cederia aos empresários que estão focado unicamente em salvar a economia, as vidas dos trabalhadores não significam nada.

Existe uma controversa sobre o ato do governador João Dória e do Prefeito Bruno Covas, ambos do (PSDB), segundo fontes oficiais os representantes governamentais estariam em conflitos, enquanto Dória queria começar a liberar os serviços não essenciais para o funcionamento, do outro lado da ponta, Covas enfatiza manter o isolamento social.

No ponto de vista sensato do prefeito da capital, a curva de contaminação e mortes está em fase crescente, essa taxa tende a aumentar de forma rápida nas próximas semanas. Enquanto vidas não significarem nada e não estiver acima da economia, muitos paulistas pagaram caro por isso. A flexibilização da quarentena é um dos piores erros cometidos por Doria e Bruno Covas se não tomasse a decisão correta, iria ao abismo, seguindo a mesma linha do genocida do presidente Jair Messias Bolsonaro, talvez o governador tenha tomada da mesma água que o tal Mito, que desde o começo dizia que era apenas uma gripezinha..

As regiões mais afetadas é as periferias, que não tem o suporte na saúde pelas faltas de leitos que estão lotados, enfatizando que essa crítica é contra os governantes e não dos profissionais de saúde que estão trabalhando com excelência nesse cenário difícil que todos estão vivendo. A retomada na economia será o fim da humanidade.

As mortes por Covid-19 está aumentando de forma alarmante em São Paulo, o mais novo recorde de  novos casos em 24 horas chegando a 107.142 mil, o número infectados e chega ao total de 7.532.

O cenário alarmante o Brasil está com a taxa de transmissão ativa, e de forma acelerada alcançando as menores cidades faltando os leitos e ventiladores para terapia intensiva. As grandes cidades como São Paulo e Rio de aneiro são regiões com contaminação crescente.  No entanto, talvez a maior ameaça à resposta do Covid-19 no Brasil seja seu presidente, Jair Bolsonaro.

O presidente ataca a nação, a democracia e a imprensa, muitos jornalistas perguntam sobre o aumento das mortes no Brasil, e o mito responde diante da pandemia dos casos de Covid-19: “E daí? O que você quer que eu faça?” Essas falas  não apenas continua a semear confusão, desrespeitando abertamente as medidas sensatas de distanciamento e bloqueio físico trazidos pelos governadores e prefeitos.

Houve grandes perdas de ministros importantes nas últimas seis semanas. Primeiro, em 16 de abril, Luiz Henrique Mandetta, o respeitado e respeitado Ministro da Saúde, foi demitido após uma entrevista na televisão, na qual criticou fortemente as ações de Bolsonaro e pediu unidade, ou corre o risco de deixar os 210 milhões de brasileiros totalmente confusos. 

Em 24 de abril, após a remoção do chefe da polícia federal do Brasil delegado Maurício Valeixo por Bolsonaro, o ministro da Justiça Sérgio Moro, uma das figuras mais poderosas do governo de direita e nomeada por Bolsonaro para combater a corrupção, anunciou sua renúncia.

Essa desordem no coração do governo é uma distração mortal no meio de uma emergência de saúde pública e também é um forte sinal de que a liderança do Brasil perdeu sua bússola moral, se é que alguma vez a teve. Outra perda foi o pedido de demissão do ex-ministro Nelson Teich, que não fez algo grandioso quando estava presente no cargo. 

O Brasil está há 15 dias sem um Ministro da Saúde, o Brasil está com dificuldade em combater a Covid-19. Em todo o território nacional cerca de 13 milhões de brasileiros vivem em comunidades, com média de três ou mais pessoas em um ambiente de pouca ventilação e acesso á água potável. Nas favelas é difícil os moradores seguirem as recomendações de distanciamento físico e higiene são quase impossíveis de seguir nesses ambientes – muitas favelas se organizaram para implementar as medidas da melhor maneira possível.

Diante do cenário crítico existem pontos que precisam ser levantados:

Um presidente burro, sem formação, anticiência, mal-educado, preconceituoso, autoritário que flerta com o fascismo

Igreja tentando controlar o Estado;
Uma parte significativa da população pede ditadura militar, AI-5, nega a ciência, nega a Pandemia, extremista religiosa e extremista política;
Bots controlando Facebook e whatsapp com chuvas de fake news e tendo sucesso no controle de opinião de uma grande parte da população;
O governo e seus apoiadores flertam constantemente com o fascismo e o nazismo;
Ataques diários a democracia e ameaças de golpe rotineiros;
Grupos neo nazista e fascistas marchando e fazendo protestos livremente;
Ministros sem conhecimento técnico algum da área que atuam como pastores evangélicos, terraplanistas e militares. Todos ali apenas para cumprir os gostos e desejos de um maníaco, que é esse tal de mito. 
Grande parte da população assistindo à tudo isso sem fazer nada. Passiva diante de acontecimentos tão terríveis;
Uma oposição desarticulada, passiva e desacreditada onde uma parte dela ainda dá forças a fascistas por continuar a apoiar um político corrupto que iniciou a onda de ódio no país;
Ou nós derrubamos esse anormal e seus seguidores fascistas ou amargaremos uma ditadura velada através do voto e apoio popular.
Como na Venezuela.

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