O assassino da nação brasileira

A ignorância vai vencer a ciência, e muitos brasileiros pagaram com a vida. É imoral que alguém ainda defenda Jair Bolsonaro.

Itália, Espanha, Alemanha, Noruega, Coreia do Sul, EUA, França, Nova Zelândia, Austrália, Suécia, Suíça, Finlândia, China, OMS, Cientistas, Médicos:

 

Isolamento social para conter o vírus e a Economia depois. Os países que adotaram a economia antes ou junto do isolamento, dezenas de milhares de mortos. O isolamento adotado para não chegarem a centenas de milhares ou milhões de mortos aqui no Brasil, está longe de acontecer. Bolsonaro e bolsominions querem que seja salvo primeiro a economia depois a saúde dos brasileiros, e pedem o fim do isolamento desde o início da pandemia. A demissão do Secretário da Saúde Mandetta é a vitória da ignorância sobre a ciência

Com apoio da ala militar, que já reconhece a incompatibilidade de Jair  Bolsonaro  (Sem Partido) com Luiz Henrique Mandetta  no final da tarde de quinta-feira (16), a demissão foi eminente. A Avaliação no Planalto é de que clima é insustentável; o que levou a queda do ministro da saúde e o martelo foi batido no Palácio do Planalto.

A exoneração  foi anunciada na tarde de quinta. Em sigilo, o próprio Mandetta e seu time já esperavam pelo fim. Seguiu trabalhando formalmente, mas já sentindo o cheiro de queimado.

Tem sido comum chamar jornais e jornalistas de alarmistas, o presidente da República faz isso, mas o fato é que informação é crucial neste momento (sempre). É a partir dela que conseguimos tomar as melhores decisões, sendo a mais sensata agora continuar defendendo quarentena. O ex-ministro da Saúde, alertou anteontem que os meses mais difíceis serão maio e junho. As informações indicam que ele está certo. E que nós só acertaremos se seguirmos as recomendações de isolamento social.

Se puder, fique em casa. Pelo amor da natureza! Pelo amor que você tem pelos seus familiares, aos seus amigos! Pelo amor que você tem ao próximo! Quando falamos de vidas, todo exagero com cuidado é pouco. Não é nem nunca foi brincadeira, tampouco gripezinha ou doença que parece estar indo embora.

O Mandetta foi demitido por dizer a verdade sobre a dubiedade entre o presidente e o Ministério dá Saúde! A população recebe orientações do ministério sobre manter a quarentena e depois recebe orientações contrárias do chefe do executivo contra quarentena! Não dá para ficar assim, então o presidente que têm posições erradas quer um capacho no ministério.

Estamos no meio de uma pandemia, o Brasil superando 36.744  casos, 2.364 mortos um aumento alarmante e Bolsonaro demitiu  o ministro da saúde por estar seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde.

Não faz o menor sentido!

O Brasil o único país do mundo em que o Ministro da Saúde caiu por ter decidido combater o Coronavírus.  A seita que ameça arrastar o Brasil para o abismo.

“O típico bolsonarista é como alguém que anda na contramão na autoestrada e ouve no rádio que há um motorista na contramão e depois grita: “A mídia mente! Não é um motorista, são milhares!”

A extensão da irracionalidade é aterrorizante e ameaça arrastar o Brasil para o abismo. Para a sua disseminação, há um motivo: o Bolsonaro. Esse nome se deve a um homem cujo livro favorito (A Verdade Sufocada) escrito pelo torturador e coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Por conseguinte, os eleitores que seguem uma linha de pensamentos e ideias para a sociedade: violentas, autoritárias, assassinas, sem empatia, anti-intelectuais e pseudorreligiosas.

O Jair Messias Bolsonaro assumiu agora todas as características de uma seita cujos integrantes estão firmes a seguir seu líder até a morte, é evidente o egoísmo, a falta de empatia pelos brasileiros. Esse culto à morte está se tornando cada vez mais notório nas manifestações dos eleitores cegos por uma política com falhas em evidências. Um caixão é carregado alegremente na famosa avenida Paulista em São Paulo; no meio de uma pandemia, expõe-se a si mesmo e a outros ao perigo de um contágio e se grita:

“A covid-19 pode vir. Estamos prontos para morrer pelo capitão.”

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O necropresidente Jair Bolsonaro adorado por um bando de fanáticos que acreditam, piamente, estão imunes ao coronavírus. Foto: Fanart| Reuters.

Como em todos os cultos religiosos, as contradições são ignoradas pelos fieis, e de fato muitos brasileiros não querem enxergar que o Bolsonaro está totalmente errado em cada palavra que sai da boca do presidente. Os eleitores do fascista sempre pensa que sabe mais que os outros ‒ mesmo que os outros sejam o mundo inteiro. Ele não segue as estrelas da razão, ciência e do conhecimento que fizeram a humanidade avançar ao longo dos séculos (apesar dos inúmeros retrocessos). O norte na bússola do bolsonarista é a satisfação de seu ego insultado.

Uma parcela da sociedade brasileira odeia o conhecimento quando este contradiz sua visão de mundo, e hoje é visível que inúmeras pessoas saem as ruas para apoiar os ideais de um representante de uma nação que vai contra todas as medidas da Organização Mundial da Saúde. Ele é como um motorista que anda na contramão na autoestrada e ouve no rádio que há um motorista na contramão e depois grita:

 “A mídia mente! Não é um motorista, são milhares!”

Primitivamente, tanto os eleitores quanto o Bolsonaro negaram a existência do coronavírus. Tratava-se de uma “fantasia” e uma “invenção da mídia”. Então, a doença se tornou uma  “gripezinha” que não poderia afetar “atletas”. Quando ficou claro que a Sars-CoV-2 poderia muito bem-fazer isso, seguiu-se o próximo passo na infalível lógica bolsonarista: Cloroquina! Existe um remédio para a cura da Covid-19, mas os poderes das trevas não permitem que ele seja usado, uma frase que descreve com eminência que uma parcela do país está contra um homem que não tem preparo nenhum em ciência ou medicina.

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Imagem: Fonte banco de imagens Reuters

Os fanáticos bolsonaristas que há cinco minutos negavam a existência do vírus, se tornaram os médicos especialistas em curar a doença viral com o hidroxicloroquina. Existe um fator para que os conhecimentos não possam ser aplicados, e, porquê? Porque, segundo eles, os governadores e prefeitos do Brasil teriam concordado em implementar medidas de quarentena e introduzir o comunismo e estão contra o remédio milagroso.

É figurativo: no momento que a situação não transcorre segundo a vontade deles, já que o Brasil é um Estado federalista, os bolsonaristas gritam: “Ditadura!” São como crianças que se jogam no chão gritando no supermercado para que suas mães comprem doces.

Evidencia-se também a completa falta de princípios desse movimento. As mesmas pessoas que hoje alertam histericamente sobre uma ditadura defendiam ainda ontem uma ditadura, na qual seu herói disse uma vez ter sido um erro apenas torturar e não matar. O que essas pessoas querem agora?

O presidente segue uma lógica primitiva, criando sempre opostos simplistas. Isso inclui, por exemplo, achar que saúde e economia são contradições. Segundo essa lógica, os brasileiros deveriam preferir se expor ao risco de infecção para não cair na crise econômica. O bolsonarista parece não estar ciente dos custos econômicos (e sociais) de milhões de pessoas doentes e dezenas de milhares de mortes. Cálculos com mais de duas variáveis não são seu ponto forte.

O “Messias” tem uma característica central o impulso adolescente. Querendo sempre ser do contra e causar problemas, sempre contradiz o que os adultos estão dizendo, neste caso: o mundo inteiro. O presidente fica satisfeito quando se opõe à maioria, vendo-se como um herói, e isso lhe dá a justificativa para agir como vítima, mesmo que cause a morte de milhões de brasileiros, um assassino.

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Desenho: Jeferson Miola

Como todos os movimentos fanáticos, o instinto de autodestruição é inerente ao bolsonarismo. Assim como Hitler acreditava que a Alemanha merecia ser devastada se não conseguisse vencer a guerra, o bolsonarista gostaria de destruir tudo. Não há outra explicação para a sabotagem do presidente e de seus apoiadores contra as autoridades do setor de saúde pública.

Os bolsonaristas acusam a mídia e os governadores de torcer pela disseminação da Covid-19. Na realidade,  o presidente e seus apoiadores que estão fazendo de tudo para provocar o desastre sanitário.

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