Em muitos bairros falta o básico para a prevenção

Enquanto as medidas de prevenção contra o coronavírus, como a lavagem das mãos e o uso de álcool em gel, são amplamente recomendadas, sua adoção em regiões periféricas de São Paulo, como Capão Redondo, tem sido prejudicada pela falta de informação e infraestrutura adequada. Esse cenário coloca a saúde de uma grande parte da população em risco.

Em áreas como Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, muitos moradores têm dificuldade em compreender a gravidade da pandemia e, consequentemente, as medidas de prevenção. A falta de informações claras e acessíveis sobre o novo Coronavírus e como preveni-lo torna ainda mais desafiador o controle da disseminação do vírus. Além disso, há uma desconfiança crescente em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), com receios de que as unidades de saúde não tenham capacidade para lidar com a alta demanda de casos.

Os bairros de Capão Redondo e Jardim Ângela, vizinhos e predominantemente de classe baixa, estão enfrentando uma situação ainda mais crítica devido à má qualidade dos serviços de saúde disponíveis. A sobrecarga das unidades hospitalares do Campo Limpo e do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, no M’Boi Mirim, já é uma preocupação crescente, com a quantidade de pacientes aumentando à medida que os casos de coronavírus se multiplicam.

A realidade dessas comunidades é agravada pela falta de condições adequadas de saneamento básico e pela proximidade de muitos moradores em pequenas residências. Com isso, o risco de propagação do vírus se torna ainda maior, e a vulnerabilidade da população local é amplificada. A situação exige uma ação imediata dos governantes, que precisam implementar medidas urgentes para proteger esses cidadãos.

Caso não sejam tomadas atitudes concretas e eficazes de prevenção, a situação pode resultar em uma tragédia, com impactos irreversíveis na saúde local. O Sistema Único de Saúde (SUS), já sobrecarregado, corre o risco de entrar em colapso, e a população periférica será a principal afetada. É crucial que o poder público atue de forma assertiva para garantir que os moradores desses bairros não paguem com a vida por essa falta de medidas adequadas.

Por outro lado, a população também precisa se conscientizar de sua responsabilidade no combate ao coronavírus. Em muitos casos, a falta de informação e o medo do desconhecido têm levado os moradores a tomar decisões arriscadas. Lídia Lopes, moradora do Capão Redondo, expressa o temor de muitos ao afirmar: “Estou com 79 anos e nunca na minha história de vida vivenciei o que estamos passando. É duro, mas espero sobreviver a esse surto.”

Entretanto, apesar das orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS), algumas pessoas continuam desrespeitando as medidas de isolamento social. Em diversos pontos da cidade, ainda é possível encontrar festas e aglomerações, colocando em risco não apenas os participantes, mas também aqueles que estão seguindo as orientações para se proteger.

Outro fator que contribui para a fragilidade da proteção nas periferias é a necessidade de continuar se deslocando para o trabalho. Muitos empresários, apesar dos decretos de quarentena, insistem em manter suas atividades abertas, colocando em risco a saúde de seus funcionários. Essa postura demonstra a prioridade dada à economia em detrimento da vida, o que é um reflexo alarmante do que está em jogo na pandemia.

Em meio a essa crise, é fundamental que tanto a população quanto os governantes adotem medidas que priorizem a saúde e o bem-estar coletivo. O enfrentamento da pandemia exige responsabilidade de todos, para que vidas possam ser salvas e o sistema de saúde não seja sobrecarregado. O momento exige uma reflexão urgente sobre o que realmente importa: a economia ou a vida das pessoas.

Boas notícias

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Modelo do novo hospital a ser construído em parceria da Prefeitura de São Paulo, Ambev, Gerdau e Einstein Foto: Ambev/ Divulgação

Empresários se unem ao poder público no combate à pandemia em São Paulo

Em meio à crise sanitária gerada pela pandemia, empresários têm se mobilizado para contribuir com a sociedade, demonstrando responsabilidade social e comprometimento com a saúde pública. Exemplo disso são as ações de grandes líderes empresariais, como Jean Jereissati Neto, presidente da Ambev, Jorge Gerdau Balbi Johannpeter, CEO da Gerdau, e Sidney Klajner, CEO do Hospital Albert Einstein, que estão colaborando com a Prefeitura de São Paulo para ampliar a capacidade de atendimento à população.

Na terça-feira, uma parceria entre essas empresas e a Prefeitura de São Paulo foi firmada, com o objetivo de aliviar a pressão sobre o sistema de saúde público, especialmente nas áreas mais afetadas pela pandemia. A primeira ação desse acordo é a construção de um novo prédio de 100 leitos, que será erguido ao lado do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, localizado na zona sul da capital paulista, região que já conta com a gestão do Hospital Albert Einstein.

Essa colaboração entre o setor privado e público visa criar um novo centro de tratamento voltado para pacientes com Covid-19, uma das doenças mais desafiadoras que o sistema de saúde enfrentou nas últimas décadas. A união de forças entre esses empresários e o poder público é um exemplo de como o setor privado pode ser um aliado importante na busca por soluções para situações de emergência sanitária.

O novo centro de tratamento será de grande importância para a região sul de São Paulo, que já enfrentava dificuldades devido à alta demanda por leitos hospitalares e à crescente pressão sobre as unidades de saúde locais. O Hospital Albert Einstein, com a experiência adquirida no gerenciamento de unidades de saúde, garantirá uma gestão eficiente do novo hospital, o que promete fazer toda a diferença na qualidade do atendimento.

Além de ampliar a capacidade de tratamento, a construção desse novo centro reforça a importância da colaboração entre diferentes setores da sociedade. Ao colocar suas empresas à disposição para combater a pandemia, empresários como Jereissati Neto, Johannpeter e Klajner estão mostrando que a responsabilidade social não se resume à assistência financeira, mas também envolve ações práticas e concretas que podem salvar vidas.

A construção de novas unidades hospitalares é apenas um exemplo das muitas iniciativas que têm sido adotadas por empresas e organizações para apoiar o combate à Covid-19. Essas ações refletem o esforço coletivo necessário para superar a crise sanitária, com todos os setores da sociedade colaborando para garantir a saúde e o bem-estar de todos os cidadãos.

“Esse momento pede a colaboração e união de esforços. Cada um deve fazer o que está ao seu alcance, para que juntos superemos essa situação o quanto antes”, disse Jereissati, CEO da Ambev.

O combate à pandemia de Covid-19 em São Paulo ganhou um reforço significativo com a parceria entre grandes nomes do setor privado e a Prefeitura Municipal. A Ambev, através da sua gestão de projeto, está custeando toda a construção de um novo hospital modular, com 100 leitos, ao lado do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, na zona sul da cidade. A nova unidade, que será gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein, promete ampliar a capacidade de atendimento à população afetada pelo coronavírus.

A inovação na construção do hospital emergencial é um dos aspectos mais destacados dessa colaboração. A Brasil ao Cubo, uma construtora brasileira especializada em técnicas de construção modular, será responsável pela execução da obra, que promete ser concluída quatro vezes mais rápido do que uma construção convencional. Essa abordagem permitirá que a nova unidade esteja pronta para receber pacientes em um tempo recorde, atendendo à urgência gerada pela pandemia.

O atendimento na nova unidade ficará sob a responsabilidade do Hospital Israelita Albert Einstein, que remanejará 200 profissionais, entre médicos e uma equipe multidisciplinar, para garantir o funcionamento contínuo do centro de tratamento. A unidade contará com atendimento 24 horas, oferecendo suporte essencial ao Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando a capacidade de atendimento do sistema público de saúde e garantindo mais leitos para pacientes com Covid-19.

Além disso, a Gerdau, uma das maiores empresas de aço do Brasil, também contribui com sua expertise. A empresa fornecerá a estrutura metálica necessária para a construção, um elemento crucial no processo modular escolhido para o projeto. O aço fornecido pela Gerdau será a principal matéria-prima para as obras, reforçando a parceria entre empresas do setor privado e sua contribuição no enfrentamento da crise sanitária. A empresa reforça que “o momento pede colaboração”, e a união de forças de todos os envolvidos é essencial para garantir que a população tenha acesso aos cuidados necessários.

Este projeto é um exemplo claro de como a colaboração entre o setor público e privado pode gerar soluções eficazes e rápidas em tempos de crise. A construção do novo hospital modular e a mobilização de recursos das empresas envolvidas demonstram que, quando diferentes setores se unem por um objetivo comum, é possível enfrentar grandes desafios e minimizar os impactos da pandemia na população mais vulnerável. Com essa iniciativa, a cidade de São Paulo avança no fortalecimento do sistema de saúde, sempre com foco no bem-estar de seus cidadãos.

“O momento que vivemos é desafiador para todos. É importante que cada um faça a sua parte e nós da Gerdau seguimos firmes cumprindo nosso compromisso com o Brasil. Decidimos participar dessa brilhante iniciativa, pois o momento pede colaboração. Estamos disponibilizando o nosso aço, que será a matéria-prima da estrutura do hospital. As estruturas em aço se destacam pela leveza, resistência e praticidade, o que ajudará a dar velocidade a essa importante obra que ajudará a salvar muitas vidas.”, disse Gustavo Werneck, CEO da Gerdau.

Com colaboração e inovação, novos leitos serão construídos para enfrentar a crise da saúde pública

Em tempos de crise, a colaboração entre diferentes setores da sociedade se torna crucial para superar os desafios impostos pela pandemia de Covid-19. O Hospital Israelita Albert Einstein, a cervejaria Ambev e a Gerdau estão unindo forças para fortalecer o sistema de saúde paulista e ajudar na luta contra o novo coronavírus. Juntas, essas três organizações estão promovendo uma parceria para construir, em tempo recorde, um hospital modular com 100 novos leitos para tratamento de pacientes infectados pela doença.

O projeto, que tem um investimento estimado em R$ 10 milhões, visa expandir a capacidade de atendimento público em São Paulo. O novo centro de tratamento será instalado ao lado do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch, no bairro M’Boi Mirim, e será gerido pelo Hospital Albert Einstein, que já é responsável pela administração da unidade. A Ambev, responsável pelo financiamento da obra, se comprometeu a erguer os leitos com o uso da construção modular, uma técnica que permitirá uma entrega mais rápida, sem abrir mão da qualidade. De acordo com a Ambev, 40 leitos estarão prontos em 20 dias e os 60 restantes, nos próximos 40 dias. Caso a demanda seja maior, a empresa afirma que o número de leitos pode ser ampliado para até 200.

Sidney Klajner, presidente do Hospital Albert Einstein, ressaltou a importância da colaboração entre empresas e a necessidade de agir coletivamente durante a crise. “É um momento em que é necessário atuar coletivamente. E estamos certos de que a colaboração entre diferentes agentes da sociedade, como acontece nesta parceria, é o caminho para suplantarmos esta situação crítica”, afirmou Klajner.

O financiamento do projeto é apenas uma das frentes de ação dessa parceria. A Gerdau também contribui com a infraestrutura metálica necessária para a construção. O aço fornecido pela empresa será fundamental para garantir a agilidade na obra e a resistência das novas instalações. A empresa de bebidas destacou a importância de se fazer o possível para ajudar a sociedade em um momento de tanta dificuldade. “Junto com a Gerdau e o Hospital Albert Einstein, vamos erguer 100 novos leitos em um hospital público”, disse a Ambev em suas redes sociais.

Com o avanço da pandemia no Brasil, a necessidade de novas estruturas hospitalares é cada vez mais urgente. Embora a construção do hospital modular seja um passo importante, as autoridades de saúde, juntamente com a Organização Mundial da Saúde (OMS), precisam redobrar os esforços para garantir o controle da propagação do vírus. O isolamento social continua sendo uma das principais recomendações, especialmente para grupos de risco, como idosos, crianças, pessoas com doenças crônicas e fumantes.

Infelizmente, a evolução da doença já está sendo sentida no país, e as próximas semanas podem ser ainda mais desafiadoras. É essencial que a população mantenha a vigilância e siga as orientações das autoridades para evitar uma crise ainda maior nos hospitais. O Brasil se prepara para enfrentar um momento crítico e, com a colaboração de todos os setores da sociedade, é possível superar a pandemia com mais segurança e menos sofrimento.

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