Os moradores da periferia não seguem orientações do Ministério da Saúde

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Vista do bairro, ao lado da estação Capão Redondo. Foto: Marcelo Augusto

A falta de informação dentro dos bairros periféricos é evidentes no dia a dia dos moradores, muitos não seguem as recomendações como comprar álcool em gel, lavar as mãos com frequência, estocar comida ou trabalhar em casa.

Todos os brasileiros estarão vivendo uma emergência no Sistema Único de Saúde e não pode ser perdida nenhuma oportunidade de intervenção.

Serão listados os sintomas da doença: febre alta, dores no corpo, tosse e falta de ar. Os casos leves são como um resfriado, agora nos mais graves a doença leva à pneumonia e à insuficiência respiratória aguda, levando a óbito.

São poucos os moradores que conseguem aderir ao isolamento. Pessoas com menor renda e trabalhadores informais, é a parcela da população que mais é afetada pelos efeitos econômicos da pandemia.

Grandes desigualdades vão afetar esses bairros, e a pandemia vai trazer impactos assimétricos diante da população e vai exigir medidas imprescindíveis para os governantes.

Estamos vivendo uma situação muito delicada, e com a comprovação que a transmissão do Covid-19 agora é comunitária em todo o Brasil, a chegada do coronavírus nas periferias da cidade são certas e no Capão Redondo é uma realidade.

Os moradores tem muito dificuldade em compreender a gravidade do problema, e respeitando todas as orientações do governador João Doria e do prefeito Bruno Covas, é preciso seguir instruções do que fazer para prevenir a doença e não propagar o vírus pela cidade.

Nós próximos dias a transmissão terá um salto jamais visto na história, o distrito do Capão Redondo que fica do lado do bairro do Jardim Ângela, dependem de atendimentos médicos com qualidade péssima e a insuficiência das Unidades do Hospital Municipal do Campo Limpo (Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha) e Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch (M‘Boi Mirim), mediante a outras unidades  de pronto atendimentos que são pequenas  e com falta de estrutura.

Nas periferias, os governantes sabem que os habitantes moram em casas pequenas, em sua grande maioria com mais de 10 pessoas, o saneamento básico é com precariedade, e outros moram em situação de vulnerabilidade social.

O Sars-Cov-2 vai alcançar esses cidadãos paulistas, que pagam os seus impostos, trabalham às vezes dia e noite para sustentar a família, porém, pode trazer impactos irreversíveis para população local, caso o prefeito e o governador não comecem a pensar de imediato na prevenção, é nítido que o Sistema Único de Saúde (SUS), vai entrar em colapso com consequências catastróficas e quem pagará o preço alto serão os pobres.

Ainda é possível que a população local possa minimizar todo esse impacto e diminuir ou criar planos para combater o avanço da doença, é fundamental que os moradores pensem no coletivo, mas o poder público também precisa adotar medidas imediatas para que os humildes da periferia não paguem o preço com a vida.

A preocupação é certa diante da atual situação do novo coronavírus pandemia da doença respiratória, e quem vive nas regiões e de forma autônoma, e precisa sustentar  a família que em muitos casos 12 pessoas dividem um mesmo cômodo.

Em alguns casos, os moradores das regiões do Jardim Ângela e Capão Redondo são pessoas que moram em comunidades que fazem parte dos bairros e precisam vender bala no farol, cuidar de carro em feira, é pessoas muito pobres e estão sendo proibidas de circular, e vai chegar um momento que eles não terão o que comer.

Uma boa notícia chega para a população da periferia do extremo da zona sul

A cervejaria Ambev; a fabricante de aço Gerdau e o Hospital Insraelita Albert Einstein, firmaram parceria com a Prefeitura de São Paulo, e deram inicio na terça-feira 24 de março a erguer o novo prédio com 100 novos leitos que será ao lado do atual Hospital Municipal – Dr. Moysés Deutsch, na zona sul de São Paulo, onde o Einstein já é responsável pela gestão, juntos estão unindo forças para construir o novo centro de tratamento para o Covid-19.

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Modelo do novo hospital a ser construído em parceria da Prefeitura de São Paulo, Ambev, Gerdau e Einstein Foto: Ambev/ Divulgação

A construção está ocorrendo em um período difícil que todos do o bairro começam a sentir com o avanço do vírus, serão entregues em 20 dias os 40 primeiros leitos do Centro de Tratamento Covid-19, o prazo para entrega total dos leitos é 30 de abril.

Essa construção está estimada investimento em R$ 10 milhões, as empresas envolvidas na obra buscam outras parcerias para transformar os leitos comuns em estruturas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo a empresa de cervejaria Ambev: “A gente da Ambev, junto com a Gerdau e o Hospital Albert Einstein, vai erguer 100 novos leitos em um hospital público. Em um momento tão desafiador, é preciso fazer o que for possível para amparar toda a nossa gente. O Centro de Tratamento COVID19, anexo ao Hospital M’Boi Mirim, terá um total de 100 leitos”, anunciou a cervejaria, nas redes sociais.

“Serão 40 leitos, em 20 dias, e mais 60 leitos, em 40 dias. Este é mais um legado que queremos deixar para a sociedade, que vai muito além do produto que você já conhece e confia”, completou. O número de leitos pode ser ampliado para 200 caso seja necessário

O Ministério da Saúde anunciou na tarde de hoje (12), em coletiva de imprensa que subiu para 22.169 casos confirmados e o número de mortes por conta do coronavírus no Brasil chega a 1.223, e 588 só em  São Paulo, a taxa de letalidade está em 6,7%.

Essa unidade não se trata apenas de um hospital, após o combate a pandemia será entregue à Prefeitura de São Paulo para compor e integrar a rede pública do bairro tão carente de saúde pública. O custo do empreendimento está estimado em R$ 10 milhões e existe uma mobilização para que as empresas transformem os leitos comuns em UTI, para atender os moradores dos bairros do Capão Redondo também.

“Esse momento pede colaboração e união de esforços. Cada um deve fazer o que está ao seu alcance para, juntos, superarmos essa situação o quanto antes”, diz Jean Jereissati, CEO da Ambev.

Toda a gestão do projeto será custeada pela fabricante de bebidas Ambev, as estruturas dos leitos vão ser a partir da técnica de construção modular, criada pela Brasil ao Cubo, uma construtech brasileira. Um jeito inovador para entregar as obras em caráter emergencial e definitivo com uma velocidade quatro vezes mais rápida que uma construção convencional.

O atendimento ficará a cargo do Hospital Israelita Albert Einstei, que remanejará 200 profissionais entre médicos e equipe multidisciplinar para a nova unidade, que contará com atendimento 24h e prestará serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A empresa de aço Gerdau, que providenciará a estrutura metálica da construção, reforça que “o momento pede colaboração”. O aço fornecido pela empresa é a principal matéria-prima para o método construtivo escolhido.

Diante do crescente aumento na demanda da rede pública de saúde no atendimento aos casos suspeitos e confirmados de Covid-19 no Brasil, a Prefeitura de São Paulo e a Ambev decidiram unir esforços com a Gerdau e o Hospital Israelita Albert Einstein para construir um novo Centro de Tratamento para o novo coronavírus, com 100 leitos que atenderão o público exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma parceria das empresas em ramos diferentes acelera na entrega. A cervejaria Ambev tem como papel na gestão do projeto pela excelente experiência em processos ágeis, além de custear a obra. A Gerdau entra com a matéria-prima o aço, que tem como finalidade erguer o método construtivo, pela vasta capacidade na montagem de estruturas metálicas, e por último e mais importante o Einstein que vai colaborar com sua expertise na gestão do atendimento, com qualidade, segurança do paciente, empatia com o próximo e humanização, são as marcas centrais de humanização.

Um trabalho colaborativo, que tem como equipamento a saúde, o prédio vai ter capacidade para expansão para até 200 leitos, vai funcionar com atendimento 24h.

“Esse momento pede colaboração e união de esforços. Cada um deve fazer o que está ao seu alcance para, juntos, superarmos essa situação o quanto antes. Decidimos usar nosso conhecimento e expertise em gestão de projetos, que sabemos fazer bem, e nos unirmos à Gerdau e ao Einstein para entregarmos esse hospital com a agilidade e qualidade necessárias para o momento. Aproveito para convidar, neste momento, outras empresas que queiram aderir a este movimento do bem para aumentar a capacidade de leitos do País!”, comentou Jean Jereissati, CEO da Ambev.

“O momento que vivemos é desafiador para todos. É importante que cada um faça a sua parte e nós da Gerdau seguimos firmes cumprindo nosso compromisso com o Brasil. Decidimos participar dessa brilhante iniciativa, pois o momento pede colaboração. Estamos disponibilizando o nosso aço, que será a matéria-prima da estrutura do hospital. As estruturas em aço se destacam pela leveza, resistência e praticidade, o que ajudará a dar velocidade a essa importante obra que ajudará a salvar muitas vidas.”, disse Gustavo Werneck, CEO da Gerdau.

“Está em nossa missão entregar vidas mais saudáveis e levar uma gota de Einstein a cada cidadão. Neste momento da pandemia do novo coronavírus, reforçamos o nosso compromisso em colaborar com o sistema de saúde do nosso País, tanto na área pública como na privada, sempre com foco na segurança do paciente e excelência do atendimento, sem deixar a humanização de lado, afinal, é um momento em que é necessário atuar coletivamente. E estamos certos de que a colaboração entre diferentes agentes da sociedade, como acontece nesta parceria que une as forças das três organizações, é o caminho para suplantarmos esta situação crítica, que requer consciência e engajamento coletivos, mesmo com o isolamento social”, afirma SidneyKlajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.

Após a entrega será que os respiradores estarão completos em todos os quarto das UTIs, primeiro que está em falta nos grandes hospitais do estado, seria diferente o novo prédio construído por iniciativa privada ter os equipamentos essenciais.

Colapso na área da saúde, entrega de novos respiradores só em 15 dias

Equipamentos essenciais para pacientes graves de coronavírus devem faltar em hospitais

A maior fabricante de aparelho no país a Associação Brasileira da Indústria de alta tecnologia de produtos para saúde garante que o estoque dos equipamentos vai chegar a uma quantidade relevante entre 30 e 40 dias.

O cenário vai mudar de forma drástica e a produção nacional precisa estar a todo vapor e pensar em planejamento estratégico de como realizar as entregas em todo o território nacional com os fechamentos dos aeroportos e rodovias em alguns estados do Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 65.411 respiradores, dos quais 44.663 estão disponíveis para o Sistema Único de Saúde (SUS).

O estoque no Brasil está o baixo do esperado de respiradores para os hospitais, esses equipamentos são partes cruciais e essenciais para manutenção da vida de pacientes graves de infecção pelo novo coronavírus.

Um alarme, o Brasil que deve iniciar nos próximos dias o pico da doença e sem os respiradores muitos pacientes vão a óbito. Todo esse diagnostico referente a capacidade de estoque disponível com base, no Ministério da Saúde que realizou um estudo junto as indústrias de equipamentos médicos.

Essa pesquisa foi feita na quarta-feira (18) sobre a possibilidade de a produção entrar com força total para que seja produzindo de imediato 15 mil novos respiradores para atender o SUS, durante o surto da pandemia.

No  estado carioca, a PSA Peugeot Citroen, vai usar as impressoras 3D para produzir componentes para proteger a face, o material é feito de acrílico e vai ser usado pelos profissionais de saúde que estão na linha de frente, será usado em cima das máscaras cirúrgicas.  Essa parceria é em iniciativa com a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Foi pensando nisso que a empresa de São Jose do Rio Preto em São Paulo, a Braile, vai produzir o aparelho do tipo ECMO, uma espécie de pulmão artificial. O equipamento deve ser ligado ao paciente em casos graves e que possa ser o auxiliar do respirador que não atende mais as necessidades, e vai oxigenar o sangue no pulmão.

Todos os produtos entram no mercado em no máximo oito semanas, os oxigenadores vão ter capacidade para trabalho para 30 dias. Existem aparelhos similares que são usados em cirurgias cardíacas, mas tem duração de no máximo de seis a oito horas. Foi pensando nisso que diante da urgência é pensado em mudar o foco e usando a tecnologia pode ser desenvolvida uma membrana que permite o uso prologado.

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