Coronavírus: Periferias também precisam de ajuda

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Vista do bairro do Capão Redondo, região da Cohab Adventis

 

As principais medidas para prevenção ao novo coronavírus, que na pratica não são seguidas., pela população distante dos bairros nobres de São Paulo sofre todos os dias, e na Zona Sul da capital é um bom exemplo.

Os moradores da periferia de São Paulo começam a ficar com medo do surto do Covid-19, que começou na China e chegou rápido ao Brasil, um alerta para as autoridades sanitárias e está causando forte impacto econômico e social.

A população que mora no Capão Redondo, teme que o Sistema Único de Saúde (SUS), não vá comportar inúmeras pessoas infectadas pela doença respiratória grave causada pelo coronavírus.

Essa pandemia é muito poderosa e está fora de controle, até parece àqueles filmes de mentes apocalípticas, porém, é uma realidade, uma ameaça microscópica que atinge milhões de pessoas causando mortes em massa.

Hoje é visível entrar em um site de notícias e o destaque é o número de mortes nos EUA  que passa de 22.018 mortos no total,  1.920 pessoas morreram nas últimas 24 horas.

No Brasil o Sars-Cov-2 (coronavírus), está em todo o território nacional no Distrito Federal, segundo o Ministério da Saúde, 22.169 casos.

Embora seja perceptível o avanço da doença as autoridades sanitárias precisam com Organização Mundial da Saúde (OMS), a tomar providência de imediato. Esse é um problema seriíssimo e exige reforços nas barreiras de controle, por mais que os governantes estejam fazendo as coisas para prevenir que a pandemia se alastre aos quatro cantos da cidade, é preciso que a população colabore não saindo de casa.

O grupo de risco precisa ser protegido, é necessária uma atenção especial aos idosos, crianças, pessoas com doenças crônicas como diabete, problemas cardíacos e respiratórios, hipertensos e fumantes que são especialmente vulneráveis e corre uma ameaça maior de serem atingidas de forma severa pela doença.

Infelizmente essa epidemia vai persistir por alguns meses, a evolução já são sentidas no Brasil, as mortes começaram e estamos até o começo da noite de domingo (12) com 1.223, e 588 é apenas na maior cidade do país, São Paulo.

O número de pessoas infectadas é bem maior do que revelam as fontes oficiais, principalmente nas periferias da capital paulista, na qual os moradores não interromperam a vida no trabalho, os grandes empresários preferem arriscar as vidas de seus funcionários, do que perder em valores econômicos.

Nota-se que a economia vale muito mais do que as vidas de milhões de pessoas. O Brasil precisa se preparar e ter o alerta vermelho pronto para agir nos próximos dias, quando de fato a bomba vai estourar e inúmeros brasileiros terão que se submeter com urgência aos hospitais, o momento será crucial.

Essa transmissão pode ser contida, porém, é prematuro demais para que isso seja dito no atual momento que estamos vivendo. O medo do vírus é nítido e pode ser sentido no olhar e expressões dos moradores do Capão Redondo.

A moradora Lídia Lopes diz: “Estou com 79 anos e nunca na minha história de vida, vivenciei o que estamos passando, é duro, espero sobreviver a esse surto, estou com medo, peço aos meus filhos para irem às compras por mim, agora estou isolada dentro de casa”.

O que é notório perceber diante das ruas do bairro é alguns moradores que estão fazendo festas aos finais de semana, mediante a quarentena e o distanciamento social que foi imposta pelo governador do estado João Doria em coletiva de imprensa.

As periferias também merecem um olhar do governo 

Os moradores dos bairros da Zona Sul de São Paulo, estão adotando condutas alternativas para não dependerem tanto do poder público para combater/enfrentar a pandemia afrontosa em solo paulista.

Diante do colapso que vai afetar nos próximos dias a cidade do maior estado do Brasil, a previsão é a explosão de casos em bairros periféricos, é preciso criar estratégias a frente, e foi pensando nisso, que um morador da comunidade de Paraisópolis conseguiu com base em doações para que as associações façam mutirões para fornecer comidas e proteger as crianças e idosos.

Os governos de São Paulo não demonstram quaisquer interesses em ajudar e inibir o avanço da epidemia para os bairros humildes da periferia.  Os moradores das regiões de Paraisópolis, Capão Redondo e Jardim Ângela, dependem das assistências médicas nas Unidades Básicas de Sáude (UBSs), apenas casos graves são feitos os atendimentos, e, possivelmente já infectaram as pessoas próximas de convívio.

O morador do Jardim Jangadeiro no Capão Redondo Arlindo Sousa Neto conta: “Moro com minha esposa, três filhos e oito netos em dois cômodos,  o medo que estou sentido, é de morrer ou perder algum membro da minha família, e sei que  quando esse vírus chegar aqui será desastroso”.

O número de casos suspeitos no bairro tem aumentado gradativamente, e esse aumento será a cada dia que se passa, para complicar não existem nenhum política pública que olhe aos moradores durante essa epidemia. Quanto mais circula, maior o número do vírus a ser levado para dentro das casas.

No Jardim Rosana, no Capão Redondo, a falta do fornecimento de água está acontecendo com frequência, toda semana chega e falta por quatro dias seguidos.

Os moradores dos bairros humildes da capital, começam a ficar com medo do surto de sobrenome coronavírus, que começou na China e chegou rápido ao Brasil, um alerta para as autoridades sanitárias e está causando forte impacto econômico e social. 

A população que mora no Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo temem que o Sistema Único de Saúde dos dois hospitais de referência do bairro o M”Boi Mirim e o Campo Limpo não vá comportar inúmeras pessoas infectadas pela doença respiratória grave causada pelo Sars-Cov-2.

Essa pandemia é muito poderosa e está fora de controle, até parece aqueles filmes de mentes apocalípticas, porém, é uma realidade, uma ameaça microscópica que atinge milhões de pessoas causando mortes em massa. Hoje é visível quando entrar em um site de notícias e o destaque é o número de mortes na Espanha em menos de 24 horas,  ser 619 pessoas morreram em um único dia, e no total os óbitos chegar a 16.972.

Agora voltando um pouco no tempo, a história teve início no mercado de carnes na cidade de Wuhan, na China, o que causou o pânico mundial, derrubando a bolsa de valores com perdas econômicas expressivas. 

Todos os brasileiros estarão vivendo uma emergência no Sistema Único de Saúde e não pode ser perdido nenhuma oportunidade de intervenção.

O governo dos estados brasileiros estão preocupados com o avanço de contágio do novo coronavírus.

A origem de tudo

Foto ilustrativa mostra adesivo com resultado positivo para o novo coronavírus
Resultado do exame testa positivo. Foto: Banco de imagens Globo

 

No epicentro da China, existe a cidade de Wuhan, a capital de Hubei, em seu entorno são 11 milhões de habitantes, que recebe inúmeros turistas de diferentes países, que tem como objetivo o trabalho em pujante industrial. 

As autoridades chinesas estão com quase certeza que o vírus surgiu em um mercado local, onde se vendem algumas carnes de animais, na sua grande maioria selvagem.

A hipótese mais plausível é que o vírus mutante tenha vindo de morcegos, como no caso da SARS, porém, existe outra possibilidade de a doença ter sido transmitida das cobras. Existem duas possibilidades do contágio, uma pelo manuseio do animal e outra ao ser ingerida, o que pode ter resultado o contato direto com as secreções.

Os agentes de vigilância sanitária da China fizeram alguns testes em cerca de 500 espécies disponíveis no mercado, de insetos a mamíferos. Foram encontrados o vírus em 30 delas. Em torno de 80% do material genético do 2019-nCoV é idêntico ao do coronavírus da SARS.

Relacionando agora algumas doenças que vieram ocasionados por outros animais, o HIV é um deles, de origem dos macacos, já a gripe Influenza espanhola que devastou a humanidade matando mais de 20 milhões de pessoas no mundo, veio de origem das aves.

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