O combate a Dengue não pode ser esquecida, focando apenas no Covid-19

O cenário do Brasil mudou drasticamente nos últimos dias, após o coronavírus chegar ao solo brasileiro

Sobe para 1.546 casos confirmados pelo Covid-19 no Brasil. O Ministério da Saúde divulgou neste domingo (22) às 17h (horário de Brasília), os números de mortos foram atualizados, chegam a 25 óbitos, 22 em São Paulo e três no Rio de Janeiro.  O contágio atinge todos os estados e Distrito Federal no Brasil. As Secretárias estaduais de Saúde apontam 1.604 novos casos.

Diante de todo esse cenário, os brasileiros precisam se preocupar também com uma doença que avança a cada ano no país.

Uma epidemia que se alastra ao Brasil afora, são os casos da Dengue, Chikunguya e Zika, os números são alarmantes, 30 mil notificados nas primeiras semanas de 2020, segundo o Ministério da Saúde, segue o último levantamento da doença causada pela Dengue:

  • São Paulo registra 10.271 casos prováveis
  • Paraná é o segundo estado com mais registros: 8.463
  • A maior concentração de casos por habitantes está no Acre: 92,41 a cada 100 mil
  • Em segundo lugar está o Mato Grosso do Sul, com uma taxa de 76,61 a cada 100 mil.

O último Boletim Epidemiológico (fevereiro) do Ministério da Saúde é preocupante os casos de Dengue, Chikungumya e Zica, nas primeiras sete semanas de 2020, na estação do verão, com as temperaturas altas e incidência de chuvas em todo o país. Só no caso de Dengue, as notificações foram mais de 180 mil casos, já no caso de Chikungunya a média chegou a seis mil e Zika em torno de 580.

Estamos passando por uma situação que vai piorar nos próximos dias quando a pandemia se alastrar para as periferias e cidades humildes do Brasil. Então é importante que a população continue combatendo o mosquito transmissor, evitando a proliferação do Aedes aegypti.

A dengue teve aumento alarmante no período de 29 de dezembro de 2019 e 9 de fevereiro de 2020. Segundo o Ministério da Saúde as regiões mais afetadas são:

DADOS DENGUE
Fonte: Ministério da Saúde

Dois estados possuem diferenças entre os sorotipos, Roraima que foi possível detectar DENV-1 e 2, e no Paraná teve a detecção viral de três sorotipos DENV 1, 2 e 4.

O levantamento até 16 de fevereiro, o número de casos confirmados graves de dengue eram de 111 e 1.371 com sinais de alerta, outros pacientes estão em investigação de 264. Até o fechamento da matéria foram confirmados 32 óbitos por Dengue, 26 deles por critério laboratorial e os estados com os números são nove em Paraná, sete em São Paulo, sete no Mato Grosso do Sul, dois no Distrito Federal e um, no Acre. Outros casos de mortes  permanecem em investigação 115 no total.

As pessoas acima de 60 anos são 62,5 dos óbitos confirmados, uma média de 20 mortes por dengue, já com relação à chikungunya foram um total de dois que foi por critério laboratorial. Um localizado no estado do Rio de Janeiro, faixa etária menor de um ano e outro caso no Mato Grosso com idade entre 20 a 29 anos.

É importante sempre em buscar a orientação médica, caso os primeiros sintomas apareçam, em muitos casos os sinais da doença são confundidos como febre-amarela, malária ou leptospirose.

Algumas pessoas não sabem que estão com a doença ocasionada pelo mosquito da Dengue após a sua picada infectante, existem duas razões: uma é que pode ter tido uma infecção sem sinais e sintomas e a outra por confundir com viroses

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