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As infecções são importadas da Europa, Estados Unidos e Irã, no estado de SP estão sendo contabilizados 184 casos suspeitos e 246 já foram descartados.  

A Secretaria de Estado da Saúde registrou no domingo (8), 16 casos confirmados de (COVID-19) o novo coronavírus. Desses casos, 15 deles estão na capital paulista, 1 em Santana de Parnaíba. Os três novos casos fizeram viagem para Itália, Estados Unidos e Irã, todos estão em isolamento domiciliar e nenhum deles teve transmissão local, o histórico é de viagem à Itália.

No país estão confirmados 25 casos;  sobe  de 663 suspeitos  para 930 e 685 foram descartados, segundo o Ministério da Saúde, os estados com a doença são:

Fonte: Ministério da Saúde

O caso mais grave da doença no país, está na capital brasileira no Distrito Federal, a Mulher de 52 anos, está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), respirando com ajuda de aparelhos, ocasionado pelo agravamento do vírus na qual a deixou com a síndrome respiratória aguda severa, em função de doença crônica preexistente.

Entre o total dos casos, um é assintomático, mas teve a confirmação do Ministério da Saúde, por apresentar os elementos significativos no resultado positivo do exame. Essa infecção tem a provável ligação com a Itália e tem a possibilidade de período de incubação do vírus, ainda não manifestando os sintomas centrais da doença. Outros dados foram  divulgados é que 21 dos casos vieram importados e 4 são de transmissões locais. 

O Estado de São Paulo tem registro de 184 casos com suspeitas e 246 foram descartados. Segundo a última atualização do Ministério da Saúde, sejam brasileiros ou estrangeiros que chegarem ao Brasil dos países da América do Norte, Europa e Ásia, apresentarem os sintomas de febre, tosse, coriza ou falta de ar, podem ser considerados casos suspeitos.

O Governo Federal listou os países com maior nível de fuga da doença, mas entre os principais estão os que vêm da Europa e América do Norte. O que se sabe é que existe o monitoramento de viajantes vindo da América Central e sul, Austrália, que estão com transmissão local indicada pela OMS.

Dicas para prevenção da doença segundo o Ministério da Saúde:

Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar;

Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

Não compartilhar objetos de uso pessoal;

Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado;

Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos á base de álcool;

Deslocamentos não devem ser realizados enquanto a pessoa estiver doente;

Quem for viajar aos locais com circulação do vírus deve evitar contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos), e a circulação em mercados de animais e seus produtos 

Uma observação importante, cuidado com a propagação das Fake News, o Governo do Estado de São Paulo criou o site: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus, específico para que a população tenha as orientações precisas sobre a doença. A página traz algumas matérias que pode ser feito o download, Guia de Prevenção e lista com dúvidas frequentes, o bate papo com especialistas. 

Transmissões locais em SP

Na ultima quinta-feira (5), os dois primeiros casos da doença tiveram a confirmação em solo brasileiro, ambos na capital paulista. De acordo com o infectologista David Uip, que coordena comitê de contingenciamento estadual. As duas contaminadas é a irmã e a sobrinha do primeiro paciente infectado. 

As duas tiveram contato no almoço em família, na qual depois fizeram os exames e deram positivos para o vírus.  Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, ressaltou que a confirmação de transmissão local, mas que isso não significa que ocorra transmissão sustentada. Atualmente, só há “transmissão comunitária” em países como China, Coreia do Sul e Itália.

“Nós no Brasil não temos transmissão comunitária”, diz João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do Ministério da Saúde.

Na China, país epicentro da doença, casos assintomáticos de coronavírus também não entram na classificação de casos confirmados. No dia 20 de fevereiro, a revista Nature publicou um artigo em que cientistas questionam a medida chinesa. O epidemiologista chefe do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças de Pequim, Wu Zunyou, afirmou à revista que “sempre exigiu que casos positivos não fossem contados como casos confirmados.” Segundo ele, “em vez disso, aqueles que são positivos são isolados por 14 dias e monitorados pelas autoridades de saúde. Se eles desenvolverem sintomas nesse período, serão classificados como um caso confirmado”.

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