A realidade no mundo corporativo e o desfecho letal

Empreendedor, Idéia, Competência, Visão, Alvo
Fonte: Banco de imagens internet;

A crise surge e o treinamento entra com um sinal vermelho assim a empresa interage com a mídia, mas a verdade é uma preparação que deve ser feito em toda empresa, para que possa ter uma possibilidade de interação. A exclusividade para situações construtivas como anuncio de resultados positivos, e a expansão para as futuras mudanças organizacionais ou até mesmo o individuo.

Esse espaço é conquistado para os consumidores através do bom relacionamento e com a qualidade do conteúdo.  Pensando nisso é necessário conhecer muito bem o freguês, entender como está o mercado e, pra fazer isso, é bom começar a pesquisar e anotar os dados assim terá um histórico sinalizando os pontos fortes e fracos.

Ser o dono da verdade nem sempre é a melhor forma de acreditar que sabe se comunicar, o uso da retórica, querer mostrar que tem persuasão. Primeiro não existe uma forma ideal de se comunicar, o objetivo não é moldar todo porta-voz para se expressar da mesma maneira ou mascarar sua identidade.

Em tempos de tecnologia é sentido o impacto nas relações sociais e claro, os negócios. A massificação do uso das redes sociais seja a mudança que muitos esperaram por anos, mas posso garantir que teve um grande impacto na forma das pessoas se comunicarem e das organizações fazerem negócios.

A relação empresa x cliente fez com que fossem criadas as divisões de marcas, por mais que tudo tenha se tornado veloz e acessível, ainda assim, muitas pessoas não entendem essa mudança, não sabe como se comportar nesse mundo tecnológico.

Aqui não tem essa de qual o número significativo de publico com pouco investimento, deve ser feito um estudo, pois a comunicação é uma via de mão dupla.  As mídias tradicionais são agentes de grande influência nesse mercado.

Hoje o que é preciso é ter embasamento e pensar cada vez mais quais redes minha marca deve estar, ou o que devo falar, bom certamente ninguém quer sair perdendo oportunidades nos canais de grande audiência ou de surfar sobre um assunto que acaba despertando o interesse do grande público, mas um lembrete essa tentação não pode ser maior do que as suas verdades e objetivos.

A marca precisa estar presente nos canais que são relevantes para empresa, pois usar as ferramentas corretas é um desafio na atualidade, existe um público-alvo e deve falar sobre o que é importante para ele, mas não como todos falam, e sim de forma autêntica, a originalidade, com a sua própria voz, em alguns casos, com a voz e escrita que seu cliente gostaria de ouvir e ler.

Não existe uma formula pronta para todas as empresas seguirem para ter sucesso nas redes sociais, tudo depende do seu negócio, do seu grupo de pessoas e até mesmo da capacidade de gerar bons conteúdos ou até mesmo estar presente em diferentes canais, cabe usar a estratégia como fonte primária.

Comece com um plano e tenha uma boa estratégia para respondê-lo: Como posso gerar resultados para o negócio? Qual o publico eu preciso atrair para gerar resultados para o crescimento da marca? O que o publico gostaria de ler?

Lembrando sempre do diálogo. Responda sempre os comentários e apague apenas as mensagens realmente inadequadas ou politicamente incorretas com a conduta seja da empresa ou de outra organização.

Segundo o Princípio de Pareto que tem como base na busca por equilíbrio de 80%+20% para o conteúdo nas mídias digitais, sendo 80% dos materiais postados deve ser interessante e não exclusivamente sobre você, e os 20% restantes podem ser conteúdos promocionais.

Essa regra só vale para reforçar a importância do bom conteúdo gerado nas redes digitais, mas não deve ser seguida à risca, lembrando cada empresa precisa encontrar a balança para a estratégia de comunicação.

Um elemento essencial para que a imagem tenha credibilidade das organizações é o fortalecimento, então o que pode ser dito por isso o relacionamento com o público de interesse ou stakeholders. Para entender o termo Stakeholders:

“A expressão é composta de duas palavras em inglês: Stake, que significa interesse, risco ou participação; e holder, que significa aquele que possui. O stakeholder, então é aquele que possui interesse ou participação no negócio, seja ele um indivíduo ou um grupo.”

Uma prática inteligente é classificar o grupo-alvo em diferentes classes e assim avaliar cada um de forma eficiente e assim distinguindo qual a melhor forma de se relacionar.

Outras perguntas que devem ser feitas são quais os grupos com quem a organização se relaciona, qual é a importância deles para o negócio e para reputação da empresa, qual a mensagem central que precisa ser transmitida ao consumidor sendo para cada indivíduo uma forma diferente, e assim criar uma forma eficiente de relacionamento com os mesmo.

Claro que os esforços podem ter impactos variantes ou até mesmo todos os públicos, mas não é possível atender a todos os interesses da organização junto a todos os grupos da mesma maneira, é preciso estratégias para as mudanças caso isso seja necessária.

O que quero dizer com isso é que até mesmo as informações e os argumentos usados podem variar, inclusive de acordo com os interesses da organização. Sua intenção é mostrar o impacto do seu negócio na região ou usar argumentos e informações uteis ao consumidor que está no processo de decisão de compra?

Percebe que cada um desses objetivos citados demanda ações completamente diferentes, mas todas devem ser orientadas por conteúdo relevante original e de interesse do publico pensando sempre na forma na qual está sendo relacionado.

Falando em adaptação, um alerta antes de sair copiando as táticas das marcas mais conhecidas: a melhor estratégia varia muito com seu público-alvo e seu mercado de atuação.

Os esforços intensificam a relação com os grupos de interesse, isso pode ser feito usando eventos, divulgação na mídia, interação nas redes sociais, canais de comunicação com interação com o consumidor e até mesmo programas e projetos com fornecedores e parceiros. Esse relacionamento é mais do que só comunicação, é entender quais são os interesses do grupo e como atender os objetivos da empresa.

Agora vou abordar o gerenciamento de crises aqui é sobre qual a forma de lidar com as ameaças da organização antes, durante e depois que elas se tornem reais. Situações de crise são compostas por uma ameaça a organização, um elemento surpresa e um curto período de tempo para que a decisão seja tomada.

É um processo de gerenciamento de crise que vem acompanhado desde o surgimento da situação negativa até o inicio da transformação e recuperação da empresa, seja uma imagem postada, não importa qual foi o motivo, aqui são exigidas habilidades para identificar, compreender e lidar com situações delicadas.

A comunicação precisa acontecer de forma rápida, eficiente e consistente. Quando todas as atenções estão voltadas para a empresa seja ela qual for, há uma grande expectativa sobre qual será sua postura e a forma de se comunicar, pois, pode ocorrer um impacto muito maior na percepção do público, assim influenciando a reputação e credibilidade da marca.

A mídia tem um papel significativo na qual tende a distorcer, amplificar, minimizar ou criar e ocultar realidades, seguindo a linha ideológica, muitas vezes adotada pelo veículo, embora na maioria das vezes não seja assumida.

O estado, o mercado e a mídia tem um papel fundamental na qual será usado o termo “triângulo amoroso”, é usado sobre o poder de manipular e comandar a sociedade.

Isso acontece, pois existe um conjunto de empresas, que estão em uma via dupla alinhadas ao mercado, podem estar ligadas aos fins lucrativos que todas têm em comum a qualquer outra corporação tipicamente capitalista, com o objetivo de interesse de valores.

O público que está aguardando um posicionamento ou entender o que houve não costuma ter paciência, as pessoas ficam confusas e reagem de forma negativa.

A companhia aérea TAM, por mais que hoje atualmente tenha feito à fusão e passou a se chamar LATAM Airlines Brasil, as pessoas ainda enxergam a empresa de forma negativa pelos grandes acidentes aéreos e o último que matou 199 pessoas no voo TAM 3054 em 17 de julho de 2007.

Segundo Marcos Bologna CEO da TAM: “A consolidação das nossas forças e malhas complementares trará grandes benefícios para os nossos clientes, funcionários, acionistas e para a América Latina. Juntas, LAN e TAM oferecerão novos destinos para onde nenhuma das companhias poderia voar individualmente. Isto nos posicionará para competir com as companhias aéreas estrangeiras que continuam aumentando suas participações na região, além de nos permitir criar mais empregos em nossos países de origem.”

O surgimento de especulações por parte dos consumidores e da grande imprensa sobre a situação e os motivos do acontecimento. Quanto maior tempo em dar a resposta, o risco de a crise crescer e se estender são muito maiores.

A imagem acaba sendo arranhada e a perda de credibilidade pode ser irreparável, raramente algum grupo se manifesta a favor da organização, mesmo quando não for vista como culpada pela situação negativa pode ser percebida como ineficiente ou até mesmo conivente.

Isso precisa ser evitado se não a crise vai causar danos à reputação e o ideal é estar preparado.  Aqui será preciso ter bons profissionais para que consigam conduzir o gerenciamento de crise, não basta saber que todos precisarão estar alinhados, é de extrema importância definir papeis e envolver os maiores líderes.

É possível prever e inclusive prevenir muito dos possíveis cenários, é importante quanto prevê-los e ter o planejamento de qual forma responder a possíveis crises, tendo projetado cenários e auditado as vulnerabilidades da empresa.

E aqui entram os stakeholders que será necessário ser falado, pois se a organização não tiver um bom planejamento acaba negligenciando o público e assim perdendo total credibilidade na marca e ter o máximo de cuidado em falar com o seu cliente nos diferentes canais da empresa.

A superação da crise será ceifada caso seja visível que a empresa está preparada e pronta a se transformar? E, claro ter o embasamento no saber se comunicar e assim encontrar uma melhor maneira para pôr um ponto final à situação.

Usar todo o acontecimento como aprendizado de uma situação de crise e assim reavaliar as vulnerabilidades, os cenários, a postura usada e os papeis designado para o gerenciamento da crise, dessa forma podem se confirmar que só é relevante quando sabemos como reagir a cada um deles.

Uma boa publicação tem um impacto de encantar, é um serviço pra quem a lê e ainda pode proporcionar uma boa experiência do consumidor com a marca, então vale lembrar que seu foco é  branding, que tem o destaque do lugar que a sua marca quer chegar.

Voltando a falar de companhias aéreas, na qual os serviços em si é um convite à leitura por conta que as publicações corporativas são bastante conhecidas.  O que acontece hoje é que as marcas conhecem o seu consumidor, as redes sociais hoje estão interligadas, o que quero dizer com isso, que uma pesquisa em um site de lojas, acaba acarretando em aparecer propagandas específicas nas redes sociais do individuo.

Claro que um bom planejamento editorial e visual é importante, o projeto gráfico sedutor, texto inteligente e envolvendo, tudo isso tem o poder de conquistar o público, ou melhor, os consumidores, cada vez mais disputados e atrai-los para um canal todo seu, assim transmitindo uma grande credibilidade na construção de uma imagem positiva.

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